Qualificar os recursos é essencial para o sucesso de Portugal
Em Braga, na inauguração de um novo centro de competências da Fujitsu, António Costa afirmou que Portugal não tem que temer a globalização, garantindo que é dos países que se encontra em “melhores condições” para aproveitar o fenómeno.
Depois de sustentar que investir nas qualificações dos portugueses e das empresas é “absolutamente crítico” para que o país possa por essa via alcançar os sucessos competitivos que os desafios do mundo atual exigem, António Costa disse não ter dúvidas de que, com trabalhadores “altamente qualificados” e empresas tecnologicamente avançadas, o país, não só poderá encarar o futuro com tranquilidade, como assumir-se no quadro da União Europeia como um dos destinos preferenciais para o investimento internacional.
O primeiro-ministro defende, por isso, que a prioridade tem de passar pelo investimento na qualificação dos trabalhadores, designadamente nos “jovens que estão hoje a sair das universidades”, sem esquecer, como adiantou, todos aqueles que pertencem às gerações mais antigas e que não tiveram este percurso educativo e para quem, é fundamental investir em formação ao longo da vida para que “possam encontrar novas oportunidades de trabalho”.
A este propósito António Costa lembrou que o Programa Nacional de Reformas, já aprovado pelo Governo, define como “primeiro pilar de desenvolvimento” as qualificações, desde o pré-escolar, ao combate ao insucesso escolar, para além do investimento no Ensino Superior e na formação ao longo da vida.
O novo centro de competências da Fujitsu, que o primeiro-ministro inaugurou hoje em Braga, representa um investimento de cerca de um milhão de euros, emprega cem trabalhadores, estando prevista a breve prazo contratação de mais duzentos, sendo que, em Portugal, a marca japonesa emprega mais de mil trabalhadores.
A qualificação e a inovação marcaram a agenda da deslocação que António Costa realizou hoje ao concelho de Braga, onde o primeiro-ministro visitou também a GNRATION, um espaço orientado para a promoção de atividades artísticas e para a exploração e disseminação das artes digitais, participando ainda no Fórum Económico, evento que encerra a Semana da Economia de Braga.