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PSD tem um programa escondido

PSD tem um programa escondido

António Costa classificou de “banalidades” as linhas gerais do programa eleitoral apresentadas pelo PSD, afirmando que o maior partido da coligação “tem um programa escondido”.

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PSD tem um programa escondido

O Secretário-geral socialista falava em Tomar onde se deslocou no passado sábado para contactos diretos com a população, aproveitando a ocasião para assistir aos cortejos parciais da Festa dos Tabuleiros, uma iniciativa que se realiza naquela cidade ribatejana de quatro em quatro anos.

Referindo-se às medidas anunciadas na véspera pelo PSD, António Costa disse que a única concreta que o país vai conhecemos é que a direita propõe fazer novos cortes de 600 milhões de euros nas pensões e que, depois de quatro anos a privatizar empresas “ao deus dará”, se prepara agora para atacar tudo o que são serviços públicos, designadamente a escola pública, o Serviço Nacional de Saúde e a Segurança Social.

Falando aos jornalistas, o líder socialista disse que em Tomar ouviu da parte da população o mesmo receio e o mesmo sentimento que tem escutado em todo o país. De que este Governo de direita possa continuar e completar, nos próximos quatro anos, o que ainda não conseguiu fazer nesta legislatura.

Virar a página e vencer o medo

Quanto ao PS, confessou-se satisfeito com as listas de candidatos aprovadas, que em sua opinião representam “um grande sinal de renovação do partido”, com pessoas que, não tendo a sua vida dedicada à política, “sentem que este momento é de urgência para o país”.

Para António Costa, é necessário que os portugueses percebam que as próximas eleições legislativas representam “uma oportunidade única” para virar a página, vencer o medo, recuperar a confiança e, sobretudo, “impedir que este Governo continue com a sua política”, que só poderá conduzir ao “aumento da pobreza, ao desemprego e ao desinvestimento”.

O líder socialista lembrou o trabalho sério desenvolvido pelo PS, ao contrário da direita, que nem sequer ainda apresentou o seu programa eleitoral, com a definição de uma agenda estratégica, o cenário macroeconómico e o programa eleitoral detalhado, garantindo que com o PS não haverá cortes nas pensões e que as prestações sociais, como o Complemento Social para Idosos, os abonos de família e o Rendimento Social de Inserção, “serão repostas”.