PSD anuncia “falsas coisas más” e achincalha diálogo social
O socialista, que falava no plenário no âmbito do agendamento potestativo requerido pelo CDS sobre fiscalidade, revelou existir um partido no Parlamento que se tem dedicado a “números de circo”. E prosseguiu: “Cambalhotas e piruetas passaram a fazer parte do cardápio, num frenesim estonteante, como é o caso do PSD, que perdeu a vergonha por completo”.
O PSD, explicou o vice-presidente da bancada socialista, tem achincalhado “o diálogo social e os compromissos com os parceiros sociais”, tem esvaziado “o valor dos consensos”, abandonado “as empresas, roubando-lhes a competitividade que outrora tanto aclamaram como relevante”.
As pessoas sabem “que o PSD não morre de amores pelos trabalhadores, nem queria aumentar o salário mínimo”, vincou Carlos Pereira, acrescentando que, no entanto, “ninguém esperava que a cegueira obstinada de um líder acossado e incapaz de sair do seu próprio labirinto comprometesse os acordos assinados pelas empresas”.
Carlos Pereira garantiu que o Governo do Partido Socialista apoiado pelos partidos da esquerda surge “como o único porto seguro dos portugueses”, já que, nestes catorze meses, o Executivo deu “um novo impulso ao setor empresarial”, dialogou com empresários, desafiou empreendedores e apressou “medidas concretas para sustentar uma estratégia de crescimento económico que apoia a criação de emprego e o desenvolvimento humano e social do país”.
O Governo resolveu “berbicachos deixados pela coligação anterior, como o caso do chamado banco de fomento que foi criado com pompa e circunstância para apoiar as empresas, mas não entregou um único euro”, lembrou.
“Fica claro hoje que o povo já não espera o pior do país, os portugueses já esperam é o pior do PSD”, asseverou.