PS subscreve alívio das restrições no Natal mas apela à manutenção de atitudes responsáveis
De acordo com José Luís Carneiro, o PS “concorda com este alívio”, apelando, contudo, a que os encontros familiares habituais nesta altura do ano e que acontecem um pouco por todo o país se realizem de forma “responsável e sobretudo limitados”.
Clara, para o dirigente socialista, é a distinção que terá de ser feita entre o Natal e as festividades do Ano Novo, sustentando José Luís Carneiro que o alívio de algumas medidas no período “entre a véspera de Natal e o dia seguinte ao Natal”, nomeadamente a livre circulação entre concelhos, tem em vista “permitir que as famílias se possam reunir” em encontros que devem ser organizados de forma “responsável e limitados”, voltando a recordar que é “nos contactos que nasce e se desenvolve o contágio”.
Quanto às habituais festividades comemorativas da passagem do ano, ainda segundo José Luís Carneiro, aqui “há fatores de risco” adicionais que importa minimizar, voltando a salientar que se há uma maior compreensão para que possa haver alguma flexibilidade no Natal em matéria de circulação, a mesma postura não pode ser estendida, como também referiu, às festas da passagem do ano, tendo na altura o Secretário-geral adjunto anunciando aos jornalistas que o PS transmitiu ao PR “o seu apoio à nova renovação do estado de emergência”.
Neste encontro com os jornalistas à saída da audiência em Belém, José Luís Carneiro, que estava acompanhado pela líder parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, fez ainda questão de deixar uma palavra de apreço e de reconhecimento a “todos os profissionais de saúde e aos cientistas” pelo seu trabalho inexcedível, sobretudo, como sublinhou, ao longo dos últimos nove meses, manifestando ainda grande satisfação pelas notícias “encorajadoras sobre o arranque da vacinação já em janeiro”. Um cenário otimista e um “virar de página” que não dispensa, como mencionou, “a nossa responsabilidade enquanto cidadãos e representantes das instituições”.