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PS responderá a todas as questões

PS responderá a todas as questões

O Partido Socialista está pronto e disponível para responder a todas as questões formuladas sobre o seu cenário macroeconómico, incluindo as do PSD, garantiu o secretário nacional João Galamba, numa conferência de Imprensa realizada na sede nacional.

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PS responderá a todas as questões

A posição foi transmitida à Comunicação Social após o vice-presidente do PSD, Marco António Costa, ter enviado uma carta ao secretário-geral do PS, António Costa, com 29 perguntas, na qual desafia o líder socialista a submeter o cenário macroeconómico do PS à apreciação do Conselho de Finanças Públicas e à Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) da Assembleia da República.

Neste último aspeto, João Galamba considerou que a UTAO e o Conselho de Finanças Públicas não têm por missão avaliar propostas partidárias, assegurando porém que os socialistas não deixarão “nenhuma dúvida ou pergunta por responder, do PSD ou de qualquer outra entidade que tenha questões”.

Uma década para Portugal: PSD junta-se ao debate

Para João Galamba, a carta enviada pelo vice-presidente do PSD revela que o cenário macroeconómico elaborado pelo grupo de economistas “está a cumprir todos os seus objetivos, suscitando um amplo debate sobre as propostas políticas a apresentar nas próximas eleições”.

Quanto à carta de Marco António Costa, descreveu-a como mostrando que o cenário macroeconómico “já é encarado como um Orçamento do Estado”.

“Mas este documento é apenas um contributo para o programa eleitoral do PS, que está a ser discutido pela sociedade portuguesa”, lembrou João Galamba, sublinhando que o PS também espera que a maioria PSD/CDS submeta um documento semelhante ao apresentado pelos economistas socialistas, com uma lista detalhada de medidas, avaliando o seu impacto”.

Por sua parte, frisou Galamba, “o PS está disponível para discutir com o Conselho de Finanças Públicas o seu cenário, pressupostos e resultados constantes no documento «Uma década para Portugal», cujo grupo de trabalho foi liderado por Mário Centeno”, doutorado em Harvard e quadro superior do Banco de Portugal.

No entanto, esclarece o dirigente socialista, “dentro da lei que rege a atuação do Conselho de Finanças Públicas não está prevista qualquer tipo de avaliação ou parecer sobre documentos que não os do Governo”.

“A lei é bem clara, mas parece que o PSD está a confundir o PS com o Governo. Infelizmente para os portugueses, o Governo ainda é o PSD e o CDS”, concluiu.