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PS recomenda formação nas escolas para diminuir mortes por paragem cardiorrespiratória

PS recomenda formação nas escolas para diminuir mortes por paragem cardiorrespiratória

O deputado do PS António Sales defendeu hoje, no Parlamento, o ensino de suporte básico de vida e de desfibrilação automática externa nas escolas, já que o “Estado e os cidadãos devem trabalhar para evitar que morram mais de 10 mil pessoas por ano em Portugal vítimas de paragem cardiorrespiratória”.

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PS recomenda formação nas escolas para diminuir mortes por paragem cardiorrespiratória

“Morrem demasiadas pessoas em Portugal pelo facto de os cidadãos não saberem reconhecer e agir minimamente numa situação de paragem cardiorrespiratória”, alertou o socialista, que saudou os mais de sete mil peticionários que solicitam a adoção de medidas legislativas e de sensibilização relacionadas com a reanimação cardíaca. “A sociedade civil tem sido exemplar na colaboração estreita com os decisores políticos”, congratulou-se.

António Sales lembrou que “este Governo já introduziu, em 2019, ao nível do 10.º ano, na área curricular de Educação Física, a formação em suporte básico de vida”. Mas é preciso fazer mais.

Por isso, o projeto do Partido Socialista pretende, “em estreita articulação com o Ministério da Educação, que o ensino de suporte básico de vida e de desfibrilação automática externa seja reforçado por lei nas escolas para todos os alunos do ensino secundário, assegurando que, no futuro, ninguém possa finalizar a escolaridade obrigatória sem ter tido contacto, conhecimento e prática em suporte básico de vida e desfibrilação”, explicou.

Os socialistas alegam que a formação deve ser ministrada por profissionais com certificação credenciada em suporte básico de vida e desfibrilação automática externa e querem que se implementem campanhas de sensibilização, informação e divulgação de prevenção e combate à morte súbita cardíaca.

“Há um investimento financeiro nesta aprendizagem, naturalmente, mas não há nada que pague uma vida que se salve”, frisou o deputado.

António Sales finalizou a sua intervenção esclarecendo que “o projeto de resolução do Partido Socialista é uma recomendação que visa dar passos pequenos, é certo, mas seguros na consagração de um princípio e valor que, esperando-se intrínseco à natureza humana, precisa de algumas bases sólidas”. “Há 30 anos já era tarde”, reforçou.