PS quer o maior consenso na proposta sobre cooperação europeia
O Grupo Parlamentar do Partido Socialista “fez várias diligências no sentido de concertar posições e de ter uma posição desta Assembleia da República com uma votação o mais ampla possível”, explicou.
Vitalino Canas anunciou que para além de não concordar com a criação de um exército comum europeu nem com a especialização das Forças Armadas, o PS também entende “que deve haver plena complementaridade e coordenação com a NATO”.
O deputado socialista sublinhou que Portugal “é membro fundador da NATO e esteve sempre nos momentos fundadores da União Europeia depois do ano em que aderiu à UE”, querendo agora ser também “membro fundador da cooperação estruturada permanente”, que vai ser ratificada no próximo dia 11 de dezembro.
Vitalino Canas disse ainda que o Partido Socialista irá votar favoravelmente os projetos dos outros partidos favoráveis à adesão à cooperação estruturada permanente. “Depois, aquilo que é normal é que haja uma fusão dos vários aspetos neles contemplados, que aliás são aspetos todos coincidentes”, afirmou.