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PS parte para eleições com a ambição de dar “novo fôlego” à democracia

PS parte para eleições com a ambição de dar “novo fôlego” à democracia

O presidente do Partido Socialista afirmou, este sábado, em Coimbra, que a vitória do PS nas próximas eleições autárquicas será determinante para dar “um novo fôlego à democracia portuguesa” e para reforçar um poder local capaz de contrariar a fragilidade do atual Governo da AD e os riscos da extrema-direita.

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Na abertura da Convenção Autárquica do PS, César sublinhou que “nunca a vitória do PS significou tanto para a democracia”, isto porque, explicou, “um resultado expressivo das candidaturas socialistas será essencial para que Portugal continue a ser exceção face às tendências autocráticas e ditatoriais que minam outros espaços e continentes”.

Ao assinalar que o país enfrenta atualmente “um poder central fraco e sem rumo”, Carlos César alertou para os “desmandos perigosos da extrema-direita”, frisando que o Chega demonstra total incapacidade para assumir responsabilidades governativa.

“Parecem bons na oposição, mas não prestarão para nada num governo”, avisou.

De seguida, deixou claro que o que se exige aos autarcas socialistas “não são fidelidades partidárias, mas sim fidelidade aos seus eleitores e atenção ao seu território”, de modo a se afirmarem como “exemplos de honestidade e mobilização cívica”.

Numa intervenção em que não poupou críticas ao executivo chefiado por Luís Montenegro, acusando-o de falhar nas promessas que havia apresentado, o dirigente do PS disse que os portugueses, neste ano e meio, já perceberam que “o Governo da AD não realizou nenhuma das soluções salvíficas e milagrosas que prometia”.

Em contraponto, César sinalizou os riscos económicos que se avizinham.

Começando por saudar o Secretário-Geral socialista, José Luís Carneiro, sublinhando que, com a sua liderança, “o PS está a recuperar a energia necessária para se confirmar como uma alternativa confiável, centrada nos problemas concretos do país”, Carlos César lembrou que, apesar do otimismo oficial relativamente à dívida pública do país, “os meios poderão vir a escassear” devido à desaceleração da economia e à pressão de fatores externos.

Coimbra para ficar, brilhar e prosperar

Já a candidata do PS à Câmara Municipal de Coimbra, Ana Abrunhosa, deu voz à ambição progressista dos socialistas para o exercício do poder local, comprometendo-se a trabalhar em estreita colaboração com as instituições para reforçar o papel da cidade dos estudantes como polo de atração e de desenvolvimento.

Na ocasião, a antiga ministra da Coesão Territorial destacou que uma autarquia conimbricense sob sua gestão irá adotar políticas para melhorar o poder de compra das famílias, através da “redução dos custos da habitação, da aposta em transportes públicos de qualidade e da criação de condições para fixar jovens na cidade”.

“Queremos que Coimbra seja a escolha para ficar, brilhar e prosperar”, afiançou.

Homenagem: Memória e futuro

Após a sessão de abertura da Convenção, na qual intervieram também o presidente da Federação do PS de Coimbra, João Portugal, a autarca de Matosinhos e presidente da ANMP, Luísa Salgueiro, e o presidente dos autarcas socialistas (ANA-PS) e candidato à Câmara Municipal de Santarém, Pedro Ribeiro, o Presidente e o Secretário-Geral do PS prestaram homenagem aos antigos presidentes socialistas das associações nacionais de autarcas (ANMP) e de freguesias (ANAFRE), honrando o contributo de todos aqueles os que ajudaram a construir a memória e a inspirar o futuro do poder local democrático em Portugal.

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