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PS é voto de confiança para derrotar aventureirismos

PS é voto de confiança para derrotar aventureirismos

Focado na defesa do Estado Social, o Secretário-geral do PS criticou veementemente o Governo por não só continuar empenhado em desinvestir no Sistema Nacional de Saúde (SNS), mas também por desperdiçar recursos existentes que poderiam ser úteis para sustentar e desenvolver o serviço de saúde pública.

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PS é voto de confiança para derrotar aventureirismos

António Costa falava em Melgaço (Viana do Castelo), durante uma visita a uma unidade de cuidados continuados (UCC) pronta a funcionar há três anos, mas que continua fechada.

Refira-se que a UCC de Melgaço representou um investimento de 1,5 milhões de euros.

Para António Costa “é absolutamente inaceitável que um equipamento destes esteja pronto e graças ao desinvestimento que o Governo fez no SNS ele continue a estar fechado e a não poder ser aproveitado pela população quando há tantas carências de camas de cuidados continuados”.

Depois de sublinhar que as UCC são “valências fundamentais para o desenvolvimento do SNS para podermos prestar melhores cuidados de saúde com menos custos e com maior proximidade às pessoas e às famílias”, o líder do PS classificou o caso da Unidade de Cuidados Continuados de Melgaço como “um péssimo exemplo do abandono a que este Governo votou o setor da saúde”.

“Manter este serviço fechado significa estar a desperdiçar dinheiro que podia ser útil e necessário”, frisou, garantindo de seguida que o compromisso do PS é “defender o Estado Social”, isto é, o Serviço Nacional de Saúde, a Segurança Social e a escola pública.

Socialistas combatem para ganhar

Tendo marcado presença na festa de verão do PS de Vila Real, que decorreu na zona da barragem da Falperra, em Vila Pouca de Aguiar, António Costa assegurou que os socialistas se apresentam ao próximo combate eleitoral para ganhar.

Perante os muitos militantes e apoiantes presentes, o líder do partido afirmou que no dia 4 de outubro a escolha tem a “ver com o dia a dia de cada português”, porque “aquilo que a direita diz que vai fazer é muito claro” e tem como “novidade um novo corte de 600 milhões nas pensões dos reformados”.

Depois, o Secretário-geral lembrou que Pedro Passos Coelho fez no Governo tudo ao contrário do que prometeu na anterior campanha eleitoral, chamando a atenção para um exemplo particular.

“Na anterior campanha, ele jurou que não cortaria as pensões e cortou-as. Desta vez já se atreve a dizer que vai cortar 600 milhões de euros nas pensões. Imaginem, por isso, o que é que faria se voltasse a ganhar as próximas eleições”, afirmou António Costa, para quem depois de “terem privatizado as empresas públicas”, PSD e o CDS têm agora um novo objetivo que é “atacarem o sistema público de pensões, privatizando parte da receita das pensões para financiar fundos de pensões privados”.

E “aquilo que a direita propõe é uma enorme aventura para as pensões de todos”, inclusive da direita, sublinhou o líder socialista, enfatizando que nas próximas eleições legislativas estarão em cima da mesa “decisões graves” pelo que “só há um voto seguro e de confiança” que poderá “derrotar este aventureirismo”.

“Nós não pedimos um cheque em branco, temos um compromisso escrito e um compromisso de contas feitas”, concluiu.