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PS é fator de estabilidade com responsabilidade

PS é fator de estabilidade com responsabilidade

Ao evidenciar, logo no primeiro mês de mandato, uma preocupante incapacidade política, o Executivo da AD constitui, neste momento, “o maior foco de instabilidade” no país, protagonizando “o pior arranque de governação de que há memória” na nossa democracia. Este o alerta deixado por Pedro Nuno Santos, no final da Comissão Nacional do PS realizada sábado, em Lisboa, numa ocasião em que saudou o trabalho que, neste mesmo período, os socialistas têm estado a desenvolver no Parlamento, “pela estabilidade e com responsabilidade”.

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Àqueles que tentam desviar para o PS as responsabilidades da sua própria incapacidade, o Secretário-Geral avisou que, “em vez de estar em combate”, o Governo liderado por Luís Montenegro “precisa governar”.

“Em 30 dias não conseguiram tomar uma decisão de valor para o povo português”, atirou Pedro Nuno Santos em declarações aos jornalistas, referindo não ter memória de um Executivo que tenha começado tão mal em funções e considerando que a AD tem dado a Portugal “um mau Governo”.

Depois, criticou que o Executivo de Luís Montenegro tente constantemente “promover um ambiente de instabilidade, para depois atirar responsabilidades aos outros”.

Perante isto, o líder socialista afirmou que o atual Governo “não tem capacidade para governar Portugal. Antes pelo contrário”.

A governação da coligação PSD/CDS-PP mostra-se, vincou, “incapaz de dar estabilidade e esperança ao país”, evidenciando repetidamente “a sua impreparação a vários níveis”.

Recusando liminarmente qualquer tipo de alianças do PS com o Chega, Pedro Nuno Santos referiu que a bancada socialista tem votado contra propostas do partido de André Ventura e não tem procurado qualquer acordo com ele.

“O mesmo não pode dizer-se do PSD”, acusou.

“Aquilo que nós soubemos pela voz do líder parlamentar do PSD é que tentou acordos para o IRS e para as portagens. Por isso, quem procurou acordos com o Chega foi o PSD”, rebateu o líder socialista, referindo-se a recentes declarações de Hugo Soares, na SIC.

Assim, Pedro Nuno Santos exigiu um ponto final “na conversa do Chega/PS”, até porque, insistiu, “o PS não tem nada a ver com o Chega”.

Neste ponto, reafirmou que os deputados socialistas apenas têm feito o seu trabalho na Assembleia da República, garantindo que o Partido nunca governaria com a extrema-direita.

“Estamos em polos completamente opostos”, pontualizou, lembrando de seguida que os grupos parlamentares têm “o direito e a obrigação de apresentar as suas propostas”.

As bancadas não existem “apenas para assistir e votar as medidas do Governo”, clarificou o Secretário-Geral, frisando que o PS foi a eleições com um programa eleitoral em que uma das medidas era a que foi aprovada a semana passada na Assembleia de acabar com as portagens em ex-SCUT.

Campanha com as pessoas

A propósito do calendário de campanha para as Europeias, Pedro Nuno Santos disse que o PS está disponível para participar em debates com todos os candidatos a esta eleição, contrariando, porém, a proposta de 28 frente a frente televisivos por ser “excessiva”.

“O PS vai fazer campanha na rua, no território, com as pessoas” e não vai passar “o tempo todo em debates e em comentários de debates”, clarificou, recordando que, além dos confrontos na televisão, “há muitos momentos diferentes para esclarecimento” dos eleitores.

“Precisamos é de candidatos a comunicar com as pessoas, com os portugueses e isso é que os candidatos do PS vão fazer, estando disponíveis para alguns debates com todos os partidos”, resumiu, adiantando que nesta campanha para as Europeias os socialistas querem correr o país todo e “é isso que vamos fazer”.

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