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PS e BE vão ter novas reuniões convergindo na “vontade mútua” de entendimento

PS e BE vão ter novas reuniões convergindo na “vontade mútua” de entendimento

Partido Socialista e Bloco de Esquerda vão voltar a reunir-se nos próximos dias. “Há vontade comum de trabalhar em conjunto e dar continuidade” ao entendimento entre os dois partidos na próxima legislatura, disse António Costa.

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PS e BE vão ter novas reuniões convergindo na “vontade mútua” de entendimento

No final da reunião entre o Partido Socialista e o Bloco de Esquerda, realizada ontem, em Lisboa, o Secretário-geral do PS, António Costa, revelou que existe “vontade mútua” para continuar o “trabalho conjunto” na próxima legislatura.

“Convergimos quanto à vontade mútua de prosseguir o trabalho conjunto que tivemos nesta legislatura. Os modos concretos em que trabalharemos em conjunto na próxima legislatura é algo que iremos continuar a avaliar. Nos próximos dias teremos reuniões de trabalho para vermos quais são as condições de convergência que permitam o grau de compromisso”, declarou o líder socialista.

Para António Costa, “não é essencial a forma” do acordo que vier a ser estabelecido, visto que o mais importante, para o líder socialista, é haver essa “vontade comum de trabalhar em conjunto e dar continuidade” ao entendimento que marcou esta última legislatura.

“Ficou claro que, no horizonte de legislatura, há vontade comum de trabalhar em conjunto e dar continuidade à experiência desenvolvida na legislatura anterior. Se isso será feito com documento escrito ou não, isso é prematuro dizer, até porque, quer de uma parte, quer da outra, avaliou-se que não é essencial a forma como essa cooperação exista”, disse o líder socialista.

As posições de convergência e de divergência entre os dois partidos são conhecidas, porém, o primeiro-ministro indigitado considera que existem pontos que têm de ser trabalhados.

“Sabemos quais são os pontos de total convergência e de total divergência e, ainda, quais os pontos que requerem ser trabalhados. A troca de impressões de hoje foi positiva porque nos permitiu identificar quais os pontos essenciais para cada uma das partes”, avançou.

O Secretário-geral socialista, acompanhado pelos dirigentes socialistas Carlos César, Ana Catarina Mendes e Duarte Cordeiro, manifestou confiança em encontrar uma solução que mantenha a estabilidade política no país.

“Há quatro anos, quando foram assinadas as declarações conjuntas do PS [com BE, PCP e PEV] muita gente não acreditou na possibilidade de haver estabilidade para quatro anos. Estou convencido de que, à partida, há condições para que esta legislatura tenha estabilidade”, concluiu António Costa.