PS é alternativa de tranquilidade, segurança e confiança

Depois de uma visita ao Festival da Cereja, António Costa sublinhou que “é preciso travar a intranquilidade, receio e angústia que esta coligação instalou nos cidadãos, sobre o que é que vai acontecer à sua pensão no dia de amanhã”.

Recordando o compromisso assumido pelo PS de não pactuar com cortes nas pensões de reforma, o Secretário-geral insistiu na ideia de que “a sustentabilidade da Segurança Social resultará daquilo que tem de ser prioridade de todos, que é ativar todas as medidas para a criação de emprego, pois é o desemprego que está a fazer a Segurança Social perder receita e, simultaneamente, diversificar as fontes de financiamento da Segurança Social”.

O líder socialista relatou que viu “pessoas angustiadas sobre a incerteza das pensões”.

“As pessoas não podem continuar a viver na incerteza”, defendeu, acrescentando ser urgente e necessário “virar esta página da austeridade, afirmar uma alternativa que dê confiança e tranquilidade de novo às pessoas”.

Segundo António Costa, o país precisa de “um Governo que traga tranquilidade, segurança e confiança aos cidadãos”.

E acusou o primeiro-ministro de não perceber o país que governa, criticando-o por vir dizer que esta é uma história com final feliz.

“É extraordinário que, depois de ter falhado na gestão da dívida, no relançamento da economia, desemprego, devolução dos salários aos funcionários, de ter falhado em todas as promessas que fez na campanha eleitoral, venha dizer que esta foi uma história com final feliz”, apontou o líder do PS, para quem o verdadeiro final feliz chegará “quando os portugueses puderem falar e puderem mudar de Governo”.

Governo procura dividir famílias

Na véspera, em Braga, António Costa disse que falta coragem ao Governo para assumir “preto no branco” o que quer fazer em relação à Segurança Social, insistindo em que a sustentabilidade do sistema passa pela aposta na economia.

Ao discursar no final de umas jornadas dedicadas à promoção do emprego, o Secretário-geral considerou que a ministra das Finanças falou com “sinceridade” sobre a intenção do programa de Governo da coligação PSD/CDS quando afirmou serem necessários cortes definitivos nas pensões.

E alertou que o Executivo Passos e Portas “procura fazer algo terrível” à sociedade portuguesa ao “olhar para a questão da sustentabilidade da Segurança Social como sendo uma guerra entre gerações” porque, explicou, dividir a sociedade portuguesa em gerações é “dividir as famílias”.

O secretário-geral socialista garantiu ainda que o que o PS promete no seu programa de Governo “é mesmo” o que o partido quer fazer e que não tem “nada na manga nem escondido”.