PS congratula-se com um Portugal “com uma economia a crescer e em convergência”
Fernando Anastácio traçou o retrato atual do país: “Um Portugal mais solidário, com uma economia a crescer e em convergência, com mais emprego, mais riqueza, mais justiça social, menos pobreza e menos exclusão social”.
O parlamentar socialista começou por recordar a todas as bancadas que “a economia portuguesa está a crescer acima da média europeia pelo segundo ano consecutivo”, tratando-se do “período mais longo de convergência desde o início do século”.
Ora, “de 2016 a 2018, no mandato deste Governo, a economia já cresceu 7,1%, o consumo privado 8,5%, o investimento 17,6% e as exportações 14,4%”, frisou.
Fernando Anastácio afirmou que “o investimento em Portugal cresce acima da média da Europa” há nove trimestres consecutivos. “O investimento público, em 2017, cresceu 23%. Nos primeiros nove meses de 2018 cresceu 12%, prevendo-se terminar a legislatura com o segundo maior aumento da zona euro, atingindo o investimento público 2,3% do PIB, acima dos 2,2% de 2015 que o Governo PSD/CDS deixou de herança ao país”, lembrou.
O deputado do PS sublinhou que o mesmo se passa quanto às exportações, uma vez que, “apesar do contexto de maior incerteza geopolítica nas maiores economias da Europa, continuam a registar crescimentos, atingindo hoje o máximo de sempre e já pesam 44% do PIB”.
“Mas se há algo que faz a diferença é termos agora contas públicas equilibradas”, asseverou. Fernando Anastácio explicou que “foram contas públicas credíveis que permitiram, conforme é reconhecido nas avaliações das várias agências de rating, a subida da notação da República Portuguesa para o grau de investimento. ‘Lixo’ é passado”.
Emprego em Portugal cresceu quase o dobro da Europa
No entanto, o socialista considerou que o indicador que tem maior reflexo direto na vida dos portugueses é o emprego: “Temos mais 360 mil empregos líquidos criados desde que este Governo iniciou funções”.
Com este Executivo apoiado pelo PS, “o emprego em Portugal cresceu quase o dobro da Europa” e o emprego jovem tem “mais 55 mil empregos líquidos”, apontou.
Fernando Anastácio garantiu depois que “este crescimento do emprego está a ser feito com melhores condições laborais, com menos precariedade e estamos face a uma criação de emprego transversal a vários setores económicos”.
O deputado socialista não deixou de fazer uma referência à pobreza e à desigualdade. Segundo os últimos dados disponíveis, em 2017 o país atingiu “a taxa de risco de pobreza e o nível de desigualdade mais baixos de sempre”, salientou.
“Nas crianças, a taxa de risco de pobreza atingiu, em 2017, uma taxa de 18,9%, igualmente o valor mais baixo de sempre”, congratulou-se.
“Empobrecer, emigrar e encerrar” deram lugar ao crescimento
A deputada do PS Hortense Martins concordou com Fernando Anastácio: “Os portugueses têm mais confiança, vivem melhor e têm mais e melhor emprego”.
“Podemos claramente dizer que há uma inversão de programas dos três ‘e’ protagonizado pelo anterior Governo do PSD/CDS – empobrecer, emigrar, encerrar –, que deram lugar a uma aposta em crescer, criar valor, criar mais e melhor emprego”, afiançou.
A socialista frisou ainda que “a reprogramação do PT2020 foi fundamental para dar resposta às empresas e às necessidades de apoio ao investimento”.