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PS confia que decisão de Bruxelas acomodará proposta do Governo

PS confia que decisão de Bruxelas acomodará proposta do Governo

Terminadas as negociações técnicas entre o Governo português e a Comissão Europeia sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2016, chegou o momento da “decisão política”, afirmou o presidente do PS e do Grupo Parlamentar socialista, Carlos César, considerando “muito positivos” os desenvolvimentos observados nesta fase.

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Segundo adiantou Carlos César, o Executivo socialista deverá submeter na sexta-feira, dia 5 de fevereiro, de manhã, a proposta de OE ao Parlamento. Da parte da tarde espera-se que Bruxelas se pronuncie sobre a mesma.

“A fase de trabalhos técnicos, que envolveu a Comissão Europeia e o Governo português, está concluída. Os desenvolvimentos que foram observados nessa fase foram muito positivos. Mas o Governo, depois da aprovação do OE, disso dará certamente conta. Agora estamos numa fase de decisão política”, vincou o líder parlamentar e presidente do PS.

Carlos César falava aos jornalistas à margem da tradicional reunião semanal do GPPS, na Assembleia da República, ocasião que aproveitou para sublinhar que os socialistas confiam em que a decisão da Comissão Europeia “venha a ser uma decisão que acomode a solução orçamental que propomos”.

UTAO deve analisar previsões da Comissão e do FMI

César informou também que o Partido Socialista vai pedir à Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) para analisar as previsões da Comissão Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), frisando os dados “muito mais conservadores” de ambas as instituições sobre o consumo privado.

“Isto significa que as previsões em que assentam a Comissão Europeia, com os anteriores dados, e o FMI, também com os anteriores dados, ainda mais conservadoras são”, comentou, acrescentando que os socialistas proporão que a UTAO faça também uma análise às previsões, designadamente de evolução consumo privado, que são feitas quer pela Comissão Europeia quer pelo FMI”.

E prosseguiu: “Se as nossas previsões eram conservadoras, estas muito mais conservadoras são. E esse indicador é determinante para a conformidade e sustentabilidade dos valores que estão presentes na nossa proposta de Orçamento do Estado”.