PS apresenta 64.000 candidatos aos órgãos autárquicos
António Costa, falando na Figueira da Foz, na apresentação da candidatura de João Ataíde à Câmara Municipal, agradeceu a disponibilidade dos 64.000 candidatos que se apresentam pelas listas do PS, “é tão bonito ser autarca e é tão bonito ver tanta gente disponível para servir as suas terras” naquela que é “a grande festa da democracia que são as autárquicas” e, recordando os diversos sucessos da acção governativa, lembrou que o grande objectivo de toda a politica governativa é servir as pessoas – “estes resultados são importantes para servir as pessoas e para que cada um tenha um melhor futuro”.
António Costa, perante uma plateia de cerca de 300 pessoas, entre militantes e simpatizantes do Partido Socialista, começou por referir a importância das eleições autárquicas porque os autarcas são aqueles que mais próximos e mais directamente respondem às populações e aos quais são exigidas responsabilidades em permanência, não apenas “de quatro em quatro anos”.
“Ao autarca pedem contas quando abre a porta de casa e sai à rua e a vizinha pergunta logo porque é que o candeeiro está fundido ou quando é que vêm podar a árvore. Quando vai tomar a bica perguntam logo: ‘então quando é que tapa o buraco ali da calçada?’ e quando vai na rua dizem: ‘ainda bem que o encontro senhor presidente, porque nem imagina o que acontece lá na minha rua’, esta é a vida do autarca no dia a dia”, ilustrou António Costa.
O Secretário-geral do Partido Socialista enalteceu assim a disponibilidade não só dos milhares de cidadãos que concorrem pelas listas do PS mas também a de todos os outros que o fazem por outras forças partidárias – “não é só o Partido Socialista a concorrer, há os outros milhares e milhares que concorrem também nas listas dos partidos que são nossos adversários” -, o que demonstra “uma enorme disponibilidade, uma enorme generosidade das pessoas para servirem as suas terras e as suas populações”.
O líder socialista, referindo-se a diversos indicadores da ação governativa que mostram sinais muito positivos, disse ainda que os “resultados da economia e estes resultados das finanças públicas são sobretudo importantes” porque permitem “servir as pessoas” para que “cada um tenha um melhor futuro”.
Segundo António Costa, se 2017 vai ser “seguramente” o ano de maior crescimento económico desde o início do século, se “todos os portugueses pagam hoje menos impostos”, se “foi possível melhorar o rendimento das famílias portuguesas”, se com a redução das taxas moderadoras na Saúde os portugueses pagaram “menos 62 milhões de euros nos últimos dois anos”, se no sector da Saúde há hoje mais seis mil profissionais em funções, se “tivemos [em 2016] o melhor défice de toda a nossa vida democrática, se em 85% dos municípios portugueses o acesso das crianças de três anos ao ensino pré-escolar é total (100%), isso revela-se de extraordinária importância “porque nos permite fazer aquilo que é essencial fazer na vida política, servir as pessoas, permitir que cada pessoa no dia a dia possa viver melhor, ter melhores perspectivas relativamente ao seu futuro e relativamente ao futuro do seu país”.
“Ao fim de ano e meio cumprimos o que prometemos, queremos continuar a fazer mais e melhor”, concluiu.