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PS ainda mais forte contribuirá para a estabilidade governativa na próxima legislatura

PS ainda mais forte contribuirá para a estabilidade governativa na próxima legislatura

“É compreensível que, no decurso do próximo ano, os partidos políticos acentuem a sua diferenciação”, uma vez que 2019 vai ser um ano de eleições, defendeu hoje Carlos César, no Parlamento, no final da aprovação, em votação final global, do Orçamento do Estado (OE) para 2019.

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PS ainda mais forte contribuirá para a estabilidade governativa na próxima legislatura

“Nós vamos ter eleições, ninguém escolhe sem conhecer as características daqueles que escolhe e, portanto, é natural que quer o BE, quer o PCP procurem diferenciar-se do PS”, explicou.

E deixou a garantia: “Nós também faremos o mesmo”.

Segundo Carlos César, um “PS mais forte contribuirá muito para a estabilidade governativa no país numa próxima legislatura”.

O presidente da bancada socialista admitiu ainda que não ficou tudo feito: “Nós bem sabemos que, nestes três anos, não conseguimos fazer tudo, nem tudo bem, mas estamos satisfeitos porque o país mudou para melhor”.

Carlos César referiu ainda que os restantes partidos partiram para a discussão do OE na especialidade com um conjunto de propostas que revelavam “pelo menos irresponsabilidade”.

“Ao longo das discussões foi possível rever essa conduta da parte da generalidade dos partidos e todos tomaram consciência que tinham ido além daquilo que era possível no sentido de assegurar o equilíbrio orçamental. Por isso, recuou o PSD nuns casos, o CDS noutros, o Bloco de Esquerda noutros e o PCP noutros”, apontou.

“Estamos claramente a melhorar”

Assim, o processo orçamental “teve bons resultados”, porque os “partidos políticos fizeram um reexame de consciência”, declarou.

“No resultado e no computo final, ficámos com um Orçamento que manteve o seu equilíbrio e a generalidade daquelas medidas mais relevantes, que constituem o núcleo da orientação orçamental, também foram aprovadas e salvaguardadas”, frisou.

O líder parlamentar do PS reconheceu que “não faltam questões a sobrar para uma decisão competente do Governo”. No entanto, “o que é importante é sentirmos se estamos a caminhar para uma situação melhor ou se estamos a piorar. Estamos claramente a melhorar”, asseverou.