PS ainda mais forte contribuirá para a estabilidade governativa na próxima legislatura
“Nós vamos ter eleições, ninguém escolhe sem conhecer as características daqueles que escolhe e, portanto, é natural que quer o BE, quer o PCP procurem diferenciar-se do PS”, explicou.
E deixou a garantia: “Nós também faremos o mesmo”.
Segundo Carlos César, um “PS mais forte contribuirá muito para a estabilidade governativa no país numa próxima legislatura”.
O presidente da bancada socialista admitiu ainda que não ficou tudo feito: “Nós bem sabemos que, nestes três anos, não conseguimos fazer tudo, nem tudo bem, mas estamos satisfeitos porque o país mudou para melhor”.
Carlos César referiu ainda que os restantes partidos partiram para a discussão do OE na especialidade com um conjunto de propostas que revelavam “pelo menos irresponsabilidade”.
“Ao longo das discussões foi possível rever essa conduta da parte da generalidade dos partidos e todos tomaram consciência que tinham ido além daquilo que era possível no sentido de assegurar o equilíbrio orçamental. Por isso, recuou o PSD nuns casos, o CDS noutros, o Bloco de Esquerda noutros e o PCP noutros”, apontou.
“Estamos claramente a melhorar”
Assim, o processo orçamental “teve bons resultados”, porque os “partidos políticos fizeram um reexame de consciência”, declarou.
“No resultado e no computo final, ficámos com um Orçamento que manteve o seu equilíbrio e a generalidade daquelas medidas mais relevantes, que constituem o núcleo da orientação orçamental, também foram aprovadas e salvaguardadas”, frisou.
O líder parlamentar do PS reconheceu que “não faltam questões a sobrar para uma decisão competente do Governo”. No entanto, “o que é importante é sentirmos se estamos a caminhar para uma situação melhor ou se estamos a piorar. Estamos claramente a melhorar”, asseverou.