Propostas do PS são as únicas a marcar o debate europeu
Para Pedro Marques, que falava em Marvila, no final da sessão de apresentação da lista dos socialistas ao Parlamento Europeu, seria decisivo para Portugal e muito mais interessante politicamente que os dirigentes do maior partido da oposição, designadamente Rui Rio e Paulo Rangel, em vez de andarem pelo país a falar mal de si, “estudassem melhor as matérias europeias”, designadamente, se é ou não exequível, como defende o PS, que possa haver a “elegibilidade de estender os programas comunitários de reabilitação urbana às políticas de habitação a custos acessíveis, quer para as classes médias, quer para os mais jovens”.
Segundo o ex-ministro do Planeamento e das Infraestruturas e cabeça de lista do PS às europeias, não faz qualquer sentido que a direita insista em não apresentar para debate propostas sérias e sustentadas sobre que Europa, a não ser, como também referiu Pedro Marques de forma irónica, que a direita apenas pretenda “essa coisa inovadora e radical de fazermos um debate apenas em torno do programa do PS para as europeias”.
Ainda segundo Pedro Marques, ao contrário do PSD que apresenta uma lista às europeias “intrincada nas escolhas dos seus candidatos”, o PS avança com uma lista “renovada, com jovens e sem rostos do passado”, reafirmando que se orgulha do seu trabalho anterior como ministro nos governos em que participou, quer na área social, quer na gestão dos fundos comunitários, deixando cair mais um comentário irónico quando afirmou que se os seus adversários andassem a dizer bem de si, “então eu deveria ter feito muitas coisas erradas”.