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Promover a inclusão pelo mercado de trabalho

Promover a inclusão pelo mercado de trabalho

Criar “mercados de trabalho inclusivos e integradores dos migrantes é um dos maiores desafios à escala global”, considera António Costa.

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Promover a inclusão pelo mercado de trabalho

“Não é o caminho do protecionismo ou do encerramento das fronteiras que promoverá o progresso e o desenvolvimento, pelo contrário: o grande desafio que se coloca é criar condições, nomeadamente através dos mercados de trabalho, para promover a integração dos migrantes, defendeu o primeiro-ministro, António Costa, na abertura da 4ª Conferência de Ministros do Emprego e Trabalho da União para o Mediterrâneo, que decorre entre hoje e amanhã, em Cascais.

“O emprego é um dos grandes desafios das sociedades atuais porque a humanidade não conhece tema tão transversal, tão central na vida das pessoas, tão essencial à sua realização individual, tão relevante para a estabilidade social ou tão determinante para a quantidade e qualidade do crescimento económico”, afirmou o chefe do governo.

O primeiro-ministro defende que “a cooperação pelo trabalho digno e pela convergência económica e social é o caminho que temos que trilhar juntos para que o Mediterrâneo possa ser um espaço de encontro e prosperidade partilhada”.

António Costa lembrou, por outro lado, “as ligações históricas que Portugal foi estabelecendo em diferentes paragens do mundo e a experiência das gerações portuguesas que, quer na década de 60 do século passado, quer mais recentemente, durante a crise económica, procuraram no estrangeiro as oportunidades de emprego que não encontravam em Portugal”.

Na sua intervenção, o líder do Governo socialista salientou também a necessidade de reforçar as trocas comerciais e de apoiar a internacionalização das empresas portuguesas, por forma a “termos um mercado de trabalho inclusivo e sustentável”, continuando a criar emprego.

Para António Costa, “não há reforma estrutural tão poderosa e socialmente inclusiva como a do investimento na educação e na aprendizagem ao longo da vida”, acrescentando que a qualificação das pessoas é “um desafio comum a vencer”.

Destacando a importância do emprego para o crescimento e para a integração, o chefe do Governo reforçou, ainda, que “a criação de emprego é um dos mais potentes motores do crescimento económico e da inclusão”.