Programa Escolhas vai envolver quase 24 mil jovens de 17 distritos do país
Os protocolos da edição do Programa Escolhas 2019/2020 foram assinados ontem, em Lisboa. A nova geração do programa abrangerá 68 concelhos de 17 distritos do país e pode envolver 23.883 pessoas, incluindo 5.795 imigrantes ou descendentes e 4.464 pessoas de etnia cigana.
Criado em 2001 com o objetivo de promover a inclusão social de crianças e jovens de contextos socioeconómicos vulneráveis, visando a igualdade de oportunidades e o reforço da coesão social, o programa Escolhas é “uma coisa muito rara nestas áreas” e alcançou uma visibilidade nacional e internacional muito significativa, porque foi conseguindo “atualizar respostas aos problemas sociais que iam surgindo”, salientou a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva.
“Começou por ser uma resposta muito centrada nos bairros críticos à volta de Lisboa e soube-se atualizar para o problema do insucesso escolar à medida que o país foi estabelecendo a escolaridade obrigatória de 12 anos para todos”, disse a ministra.
Os 103 projetos aprovadas para esta sétima geração do Escolhas vai alcançar 68 municípios, sendo que a maior representação está nos concelhos de Lisboa (12), Sintra (8), Amadora e Porto (5) e Vila Nova de Gaia e Gondomar (4).
As candidaturas da edição 2019/2020 do programa dividem-se pela medida Educação, Formação e Qualificação (93), Emprego e Empreendedorismo (50) e Dinamização Comunitária, Participação e Cidadania (95).
Tal como sublinhou Mariana Vieira da Silva, o Programa Escolhas centra-se agora em três “questões fundamentais”: educação e formação, empregabilidade e cidadania e participação política, sendo que que este último tema, como referiu a governante, “é o verdadeiro desafio”, considerando que é fundamental garantir que “todos participam na vida cívica e política de forma igual”.