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Professores e alunos podem ter confiança num regresso seguro às aulas presenciais

Professores e alunos podem ter confiança num regresso seguro às aulas presenciais

O primeiro-ministro foi ontem a uma unidade militar em Benavente, no distrito de Santarém, elogiar o trabalho desempenhado pelas Forças Armadas na desinfeção de cerca de 500 escolas do ensino secundário e no planeamento e organização da distribuição de material de proteção.

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Professores e alunos podem ter confiança num regresso seguro às aulas presenciais

O chefe do Governo visitou ontem em Benavente, no distrito de Santarém, a Unidade de Apoio Geral de Material do Exército, tendo António Costa elogiado as Forças Armadas pelo trabalho logístico na desinfeção de mais de 500 estabelecimentos de ensino e na tarefa de “planeamento e organização da distribuição de material de proteção” nas diversas escolas, apelando a professores e alunos do 11º e 12º anos para que tenham “confiança” no regresso às aulas presenciais já a partir da próxima segunda-feira, dia 18 de maio.

Para António Costa, que estava acompanhado pelos ministros da Defesa, João Gomes Cravinho, e da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, assim como pelo chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, o trabalho prestado revestiu-se não só de um enorme significado, quer ao nível da interajuda, quer de solidariedade, como representou igualmente, só nesta primeira leva, “um esforço financeiro enorme” que envolveu a distribuição de “mais de quatro milhões de máscaras em mais de 500 escolas”, de norte a sul do país, reafirmando que esta operação só foi possível graças ao “empenho das Forças Armadas”.

Retomar as aulas presenciais

Segundo o primeiro-ministro, só poderão existir boas condições para lecionar e aprender se o fator conforto, como a segurança, estiverem presentes no quotidiano dos estabelecimentos de ensino, pressupostos que, na opinião do líder do Governo, estão hoje reunidos.

António Costa dirigiu, a este propósito, uma mensagem a professores, assistentes operacionais e às famílias dos alunos, para que “entrem nas escolas com confiança” de forma a que o processo de aprendizagem, “que nunca foi interrompido”, possa agora continuar de forma presencial dentro da maior tranquilidade, para que o terceiro período letivo e a época de exames que se seguirá se possam concluir.

António Costa voltou a lembrar que o vírus não só “não anda sozinho” como também “não está nas escolas”, mas existe em “cada um de nós” e que “somos nós que o transportamos”, assumindo que a melhor forma de o combater nesta fase é usar máscara, lavar as mãos frequentemente, praticar a regra da distância social e da etiqueta respiratória, e manter apertadas as normas de higiene.

Antes já o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, tinha enaltecido a “permanente disponibilidade” manifestada pelas Forças Armadas no combate à Covid-19, ação onde se insere também a desinfeção levada a efeito nos estabelecimentos de ensino e a distribuição de material de segurança, lembrando que este foi um trabalho desenvolvido em coordenação, numa primeira fase, com os ministérios da Saúde e da Segurança Social, designadamente “no apoio a lares de idosos”, e nas últimas três semanas também com o Ministério da Educação.

O ministro da Defesa referiu ainda a “elevada capacidade” demonstrada pelas Forças Armadas e a sua competência no planeamento desta operação e uma “elevada adaptação face ao imprevisto”.

Também o ministro da Educação elogiou o trabalho desenvolvido pelas Forças Armadas nas ações de sensibilização, desinfeção dos estabelecimentos de ensino e na distribuição de material de proteção, lembrando que, numa altura em que o país está a fazer um esforço gradual de desconfinamento, nunca a “confiança e a segurança” foram tão importantes também para a comunidade escolar.