Primeiro-ministro defende que presidente da Comissão Europeia deve ter “sólida experiência executiva”
Em declarações à chegada a uma cimeira informal de chefes de Estado e de Governo da UE, para começar a discutir o processo de nomeações para os mais altos cargos institucionais da União, na sequência das eleições europeias, António Costa argumentou que “o executivo da União Europeia é a Comissão e, portanto, seria estranho que o presidente da Comissão não fosse alguém, como tem sido sempre, que tenha uma sólida experiência executiva, e de preferência ao nível nacional e ao nível europeu”.
Segundo Costa, Timmermans, o “candidato principal” (‘Spitzenkandidat’) dos Socialistas Europeus, “preenche perfeitamente estes critérios”, pois “tem uma grande experiência ao nível governativo na Holanda” (foi ministro dos Negócios Estrangeiros entre 2012 e 2014), tem uma grande experiência na Comissão Europeia”, pois ocupou nos últimos cinco anos o cargo de primeiro vice-presidente, e “é uma pessoa que facilmente reúne consensos e consegue organizar uma boa equipa e unir todos em torno de um programa comum”.
Já o ‘Spitzenkandidat’ do Partido Popular Europeu (PPE), Manfred Weber, “de facto não tem essas características”, considerou.