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PRIMEIRO ANIVERSÁRIO

PRIMEIRO ANIVERSÁRIO

Um ano passou. Há um ano, o ASD surpreendeu. Era novidade na imprensa partidária portuguesa. Por ser diário e digital. Por ser partidário, livre e sem medo do contraditório. Há um ano, nem todos auguravam que o projeto vingasse. Há um ano, poucos acreditaram que passasse além do cabo da esperança das legislativas e da formação do governo.

Opinião de:

PLANTAR UMA ÁRVORE

Foi em finais de 2014 que apresentei o projeto a António Costa, recém-eleito Secretário-geral do PS.  Um projeto único e de vanguarda na tradição pioneira do PS, com custos reduzidos, mas com algum risco político, alertei. Boa ideia, tem o meu apoio, respondeu. Apoio que nunca me faltou. Nem todos acreditaram como ele nas potencialidades deste novo desafio comunicacional e político.

Um ano na vida de um jornal não é muito tempo, mas permite fazer uma primeira avaliação. Duzentas e cinquenta e cinco edições, setenta e cinco colunistas das mais variadas proveniências, idades e profissões, milhares de subscritores e leitores. Valeu a pena? A resposta é dada pelos autores dos testemunhos publicados nesta edição. Fizemos tudo bem feito? A perfeição não existe. Houve trabalho sério, liberdade de pensamento e de ação, diversidade de temas e perspetivas. Rigor, responsabilidade e risco, três r difíceis de conjugar. Pela primeira vez em Portugal, um jornal desta natureza arriscou publicar a opinião plural, incluindo a de desconhecidos “amigos” das redes sociais. 

  Ao longo deste ano, divulgámos os documentos e as propostas do PS, noticiámos o que de mais importante se passou na vida politica nacional e europeia, a queda do governo PSD/CDS e a formação do governo do PS, apoiado pela esquerda parlamentar resultante das eleições de 4 de outubro, e publicámos a foto histórica da aprovação na generalidade do Orçamento do estado para 2016. Pela primeira vez, nos mais de quarenta anos da nossa democracia, a esquerda uniu-se e aplaudiu de pé a aprovação de um OE. 

Vamos continuar a “semear para colher”, como nos ensinou Miguel Torga. Vamos continuar a declinar a liberdade rimando com novidade. Para começar este segundo ano de vida, convidámos um conjunto de mulheres e homens de diferentes sensibilidades e visões para serem elas e eles, na próxima semana, diretoras e diretores por um dia do ASD. Aguardamos com grande expetativa o resultado. 

Uma palavra de agradecimento a todos os que têm ajudado a construir e consolidar o ASD. Aos autores do espaço de opinião diário, sem os quais o ASD seria, porventura, menos plural. Ao conselho de redação, pelas boas ideias e pelas palavras de crítica e incentivo. À minha equipa, a força tangível deste ambicioso projeto. Equipa pequena, mas competente e dedicada. Aos leitores, a nossa razão de ser, com o compromisso de que vamos procurar fazer mais e melhor. É o nosso dever e o nosso prazer. Para servir a democracia. Para servir Portugal.