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Presidenciais são cruciais para futuro de Portugal

Presidenciais são cruciais para futuro de Portugal

A figura do chefe de Estado dever ser representativa do conjunto dos cidadãos e a sua essencialidade só se sente e verifica nos momentos de crise, afirmou o Secretário-geral do PS, referindo que, nestes anos difíceis, teria sido importante para Portugal contar com um Presidente da República capaz de unir e de promover o diálogo político e social.

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Presidenciais são cruciais para futuro de Portugal

A duas semanas das eleições presidenciais, durante o discurso de abertura da Comissão Nacional do PS, António Costa procurou destacar a importância da eleição presidencial para o futuro do país.

“Teria sido importante nestes anos, em que houve tantas clivagens e confrontações políticas, que houvesse um Presidente da República que soubesse que a sua primeira missão era fazer cumprir a Constituição, porque só assim se garante o valor fundamental do Estado de Direito”, declarou, recebendo muitas palmas da plateia.

Sem deixar de criticar a lamentável omissão presidencial no caso das privatizações feitas pelo Executivo da coligação de direita, o primeiro-ministro continuou: “teria sido importante ter um chefe de Estado que impedisse uma maioria conjuntural de abusar da sua situação e de, em plena campanha eleitoral, ou mesmo já depois de demitida, ter tomado medidas que comprometem duramente o futuro dos portugueses, tal como o anterior Governo teve a desfaçatez de fazer ao assinar um contrato de privatização da TAP”.

Por isto, resumiu António Costa, “não é indiferente saber quem é o Presidente da República” e por isso, acrescentou “ninguém pode andar distraído nas próximas semanas sobre as eleições presidenciais”.

Neste sentido, apelou à mobilização de todos os militantes e simpatizantes socialistas em torno das candidaturas presidenciais “relevantes da área política do PS”, equiparando a primeira volta das eleições a umas “primárias” da esquerda portuguesa.

Depois de lembrar que o Partido Socialista “tem a velha tradição de respeitar a natureza própria da função presidencial”, razão pela qual “nunca apresentou um candidato oficial”, o líder socialista reafirmou a importância das eleições do próximo dia 24 de janeiro e lançou um “apelo muito vivo para que todos se mobilizem e participem ativamente na campanha eleitoral e, sobretudo, para que votem”.

Contudo e a concluir, deixou claro que, caso haja segunda volta e passe a esta fase Sampaio da Nóvoa ou Maria de Belém, “terá de haver concentração de votos num deles”.