Poupanças das famílias em mínimos históricos
As políticas restritivas e a estratégia de empobrecimento, que têm sido implementadas e seguidas com obsessão ideológica pela coligação de direita, contribuíram para uma quebra dramática do rendimento dos portugueses que torna cada vez mais difícil a poupança.
Assim, a taxa de poupança das famílias portuguesas, que em 2009 era de 10,9%, caiu para os 7,7% em 2011, ano em que Portugal se viu obrigado a pedir a ajuda financeira externa.
Estes dados, avançados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), indicam ainda que, em 2014, a taxa de poupança das famílias se fixou nos 6,9%.
Os números mais recentes confirmam que este indicador continuou a cair no segundo trimestre de 2014, atingindo os 5% do rendimento das famílias no ano terminado em junho deste ano.
O primeiro ano para o qual o INE regista estes dados, o de 1995, foi aquele em que a taxa de poupança das famílias foi mais elevada, correspondendo a 12,9% do rendimento disponível.