Portugal vai acolher novo centro da Google
A notícia foi dada esta manhã na Suíça, pelo primeiro-ministro, António Costa, onde se encontra para participar no Fórum Económico Mundial de Davos, garantindo que a multinacional norte-americana Google já confirmou que vai instalar em Oeiras, a partir de junho, um novo “hub tecnológico” destinado a servir os mercados da Europa, Médio Oriente e de África.
São aproximadamente 500 os novos postos de trabalho qualificados que este investimento da Google vai acrescentar de imediato ao mercado laboral português, sobretudo na área da engenharia, acrescentando o primeiro-ministro, António Costa, que Portugal conseguiu este investimento da empresa norte-americana “no quadro de uma competição internacional muito forte”.
O primeiro-ministro que estava acompanhado pelos ministros da Economia e das Finanças, respetivamente, Manuel Caldeira Cabral e Mário Centeno, fez este anúncio no âmbito de uma conferência denominada “Porquê Portugal, porquê agora?”, encontro que teve como objetivo, como explicou António Costa, apresentar Portugal a investidores estrangeiros como um país competitivo, sobretudo em “matéria de captação de ‘startup’ e investimentos tecnológicos”.
Para o primeiro-ministro, apesar do árduo trabalho que foi necessário fazer para, num quadro internacional muito competitivo, ter conseguido trazer para Portugal este investimento, a tarefa foi contudo facilitada, como reconheceu António Costa, uma vez que o país apresenta diversas vantagens competitivas, designadamente, como sublinhou, por ser um país com “cidadãos que falam bem línguas estrangeiras, que tem boa formação académica, designadamente no ramo das engenharias e que investe forte na educação”.
António Costa falava perante vários investidores internacionais, diretores e editores de órgãos de comunicação social de vários pontos do mundo, onde procurou passar a mensagem de que Portugal tem hoje “uma política atrativa para investimentos tecnológicos” e está a acelerar, por outro lado, “a aplicação dos fundos estruturais europeus”, lembrando a propósito que empresas de grande dimensão há muitos anos instaladas em Portugal, como a “Siemens ou a Bosch”, estão neste momento a “reforçar os seus investimentos” no país.