Portugal no topo das desigualdades
Atualmente, o nosso país é o quinto mais desigual da União Europeia. Um em cada cinco portugueses vive na pobreza, mesmo depois de o Estado redistribuir a riqueza através de apoios sociais, que a direita insiste em cortar.
Há uma nova “classe” de pobres que até há pouco constava nas estatísticas como “classe média”.
Assim, o fosso entre os mais ricos e os mais pobres aumenta e, neste Portugal cada vez mais desigual, é também cada vez maior o número de trabalhadores que ganha o salário mínimo nacional, e há cerca de 800 mil idosos com a pensão mínima.
O cenário enegrece com a cifra dos desempregados, metade dos quais sem qualquer prestação social.
Por sua vez, a emigração sugerida pelo primeiro-ministro disparou, furtando cérebros e energias novas a um país que envelhece e cujos índices de natalidade não param de descer.
E se tudo isto é triste, tudo isto é também real. Por detrás dos números com que se ilustra a pobreza em Portugal estão pessoas e dramas concretos, gente com nomes e rostos que precisam de alimentação, habitação, educação, saúde e emprego digno.
O Governo Passos/Portas, numa tentativa errática de tapar o sol com a peneira, interpreta com imaginação os números do desemprego e as estatísticas das desigualdades.
Não só não aponta uma saída para a pobreza, como insiste na rota do empobrecimento e na lógica da caridade.
Sendo certo que o caminho de saída da pobreza é claro, a coligação de direita insiste no sentido oposto. Mas o PS não desiste de defender a necessidade de criar emprego com salários dignos e de apostar na educação, numa estratégia que permita virar a página da austeridade de uma forma sustentável.
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