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Portugal no caminho certo para cumprir meta do défice

Portugal no caminho certo para cumprir meta do défice

O primeiro-ministro, António Costa, disse que o défice de 3,2% registado no primeiro trimestre deste ano, hoje divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística INE), é “o mais baixo desde 2008”, sublinhando que os dados confirmam que o país está no caminho certo para cumprir a meta do défice.

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Portugal no caminho certo para cumprir meta do défice

Para António Costa, a redução do défice demonstra o acerto de uma “alternativa que procura virar a página da austeridade”, garantindo que Portugal teve “neste primeiro trimestre o melhor resultado desde 2008”.

“Os resultados hoje divulgados pelo INE sobre o défice orçamental do primeiro trimestre demonstram bem o acerto desta alternativa que procura virar a página da austeridade, cumprindo aquilo que são as metas das regras europeias”, sublinhou.

Os dados do INE referem que o défice das administrações públicas, em contas nacionais, foi de 3,2% (-1406,1 milhões de euros) do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, enquanto o valor do primeiro trimestre do ano anterior foi de 5,5% do PIB (-2344,6 milhões de euros).

“Tivemos neste primeiro trimestre o melhor resultado desde 2008, com uma redução de 5,5% em 2014 para 3,2% do défice do primeiro trimestre. Uma redução de 900 milhões de euros comparativamente ao período homólogo do ano passado”, disse.

Acrescentando que os dados agora divulgados significam que “devemos dar continuidade a esta estratégia que temos vindo a prosseguir que permitirá consolidar as nossas finanças públicas ao mesmo tempo que dá prioridade ao crescimento e à criação de emprego”.

Execução orçamental rigorosa

Numa nota à Imprensa, o Ministério das Finanças afirma que se trata “do défice orçamental do primeiro trimestre mais baixo desde 2008”, sublinhando que “os dados do INE confirmam a execução orçamental rigorosa”.

O Ministério das Finanças reafirma ainda “o compromisso com os objetivos orçamentais estabelecidos, que permitirão a saída do procedimento por défice excessivo”, considerando que “a continuação de uma gestão orçamental rigorosa é fundamental para ultrapassar momentos de incerteza que se vivem na União Europeia”, como os que resultam da opção Brexit pelos eleitores britânicos.