Portugal na ‘shortlist’ dos investidores internacionais

O ministro da economia reagia aos dados do relatório sobre a economia nacional e ao interesse manifestado pelos investidores internacionais, divulgados pela empresa de consultadoria Ernst & Young (EY), acrescentando Manuel Caldeira Cabral, que esta melhoria, designadamente em relação “à imagem do país”, se está também a refletir “não apenas num crescente interesse e numa maior atração para colocar Portugal na ‘shortlist’, dos investidores internacionais”, mas também na concretização de um “aumento muito substancial do número dos projetos e de criação de empregos”.

A confirmar bom clima que se respira na economia portuguesa, ainda segundo o ministro Manuel Caldeira Cabral, está o número de projetos de investimento que “aumentou quase 60%”, um crescimento que segundo o governante, “demonstra que Portugal é hoje visto como um destino muito atrativo e competitivo pelos investidores internacionais”.

O ministro Manuel Caldeira Cabral recorreu ainda ao relatório da consultadoria EY, para lembrar que já se tinha verificado um aumento significativo de projetos de investimento entre 2016 e 2017, tendo-se atingido precisamente neste último ano um “novo recorde de 95 investimentos realizados contra 59 em 2016”, algo que representa, como salientou, um “crescimento de cerca de 61%”.

Projetos que se traduziram, aludiu ainda o ministro da Economia, em novos investimentos que, por sua vez, levaram à criação de perto de oito mil novos empregos, sobretudo ligados ao setor da indústria, que liderou com 48% do número dos projetos e 41% do emprego, seguidos pela área de Investigação e Desenvolvimento (I&D), com 18 projetos que criaram 1420 empregos.

Estabilidade social

Neste estudo apresentado pela empresa de consultadoria EY, é mostrado também que os três aspetos que mais pesam para atrair investidores internacionais a Portugal são a “estabilidade do clima social, a potencialidade do aumento de produtividade e os custos do trabalho”.

Quando às regiões do país que mostram maior atratividade para o investimento estrangeiro, Lisboa continua a surgir na liderança, como o demonstram empresas como a Cisco a Siemens ou a Google, enquanto a norte se localizam a Euronext, a Natixis, a Bosch, a Vestas e a Zaland, sendo a cidade do Porto considerada a “cidade mais amigável da Europa para as ‘startup’.