Portugal na linha da frente da nova revolução industrial
O país está a construir uma estratégia nacional para a industrialização que conjuga a indústria convencional com os mais avançados progressos na tecnologia digital e na internet, assegurando uma redução de custos que alavanca a produtividade e tornará Portugal mais competitivo. A ideia foi defendida pelo vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, Carlos Pereira durante o debate parlamentar sobre economia e empresas agendado pelo PS.
“Pela primeira vez, em muitos anos, Portugal apresenta uma verdadeira política industrial e aposta, ao mesmo tempo, num indispensável caminho para a substituição de importações. Há muito tempo que não se via nada disto e este é, verdadeiramente, o grande desafio de Portugal para poder estar preparado para ultrapassar, sem sobressaltos, as surpresas das conjunturas externas que atrapalham sempre os objetivos económicos para um país pequeno e aberto, como é o caso de Portugal”, argumentou o deputado.
Carlos Pereira sublinhou ainda que “o modelo dos últimos quatro anos, não assegurou nenhum destes objetivos e comprometeu a base económica nacional” porque “estrangulou de forma brutal o mercado interno, destruindo boas empresas no alto do altar de uma efusiva e incompreensível obsessão pela redução de rendimentos e pelo empobrecimento severo do país”.
Nos últimos dois meses foram aprovados pelo Governo mais de 3000 milhões de investimento, beneficiando cerca de 3500 empresas. “A estratégia da industrialização 4.0 é bastante mais que uma marca, é um desígnio que incluirá o país no lote dos países mais bem preparados para o futuro”, afirmou Carlos Pereira. Uma estratégia interligada com o programa Starup Portugal “vocacionado para transformar ideias em negócios para o mercado global”. Uma “fertilização cruzada” entre conhecimento e negócio, entre tecnologia e indústria, entre universidades e empresas.
Carlos Pereira considera que Portugal tem de regressar “nos próximos tempos ao radar dos grandes negócios” para “passarmos a viver um tempo novo” na economia e nas empresas.
Fonte:GPPS