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PORTUGAL MELHOR

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O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou há dias (28 de julho) que o desemprego continua a baixar, aproximando-se dos níveis anteriores à crise. Em maio, a taxa de desemprego situou-se nos 9,2%. Para junho, o INE prevê que desça para 9%, o valor mais baixo desde novembro de 2008 (8,9%).

Opinião de:

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Por desatenção de uns e má intenção de outros, a importância desta boa notícia não foi devidamente sublinhada. Mas o seu significado é demasiado relevante para ser ignorado. Significa que foram criados mais 175.000 novos postos de trabalho e que o governo, em pouco mais de ano e meio, conseguiu o feito histórico de reduzir em 3,2% a taxa de desemprego herdada do governo PSD/CDS (12,2%). Significa aumento do rendimento disponível de muitas famílias portuguesas, mais contribuições para a Segurança Social e menos encargos para o Estado. Significa recuperação da economia. E significa que havia alternativa à política de direita e que era possível devolver salários e pensões, aumentar o salário mínimo e, ao mesmo tempo, consolidar as contas públicas, cumprir os compromissos internacionais e sair do procedimento por défice excessivo (PDE). Significa que o governo tinha razão e a oposição de direita não.

O PSD e o CDS que, no governo, sujeitaram os portugueses a enormes sacrifícios e empobreceram o país, recorrentemente prenunciam situações apocalíticas. Lembram-se dos cartazes que a líder do CDS ostentou há um ano na AR, vaticinando o desaire das políticas do governo? Devia retratar-se, porque os dados do INE e a realidade desmentem-na em toda a linha: mais emprego, mais investimento público e privado e estrangeiro, mais exportações e menos impostos e mais confiança no futuro. A confiança dos consumidores atingiu o máximo. E o indicador de confiança dos agentes económicos é o mais elevado dos últimos quinze anos. Ao contrário do que profetizava o líder do PSD, o País está a andar para a frente. Portugal está melhor. Como afirmou António Costa no debate sobre o estado da Nação, “este é o caminho que temos de prosseguir para termos mais crescimento, melhor emprego, mais igualdade”.

Churchil disse um dia que “quanto mais para trás se olhar, melhor se vê para a frente”. Se atentarmos no que PSD e CDS fizeram no governo, percebemos melhor o seu aberrante comportamento no presente. Enquanto o governo socialista, apoiado pela maioria parlamentar de esquerda, vai melhorando a qualidade de vida das portuguesas e dos portugueses, os partidos de direita predizem a desgraça, lançam boatos e suspeições e procuram retirar dividendos políticos da desgraça alheia. O PSD e o CDS têm o topete de acusar os outros das más decisões que eles próprios tomaram quando eram governo, designadamente, a redução do investimento nos setores da Proteção Civil e da Defesa.

Ninguém esquece as 64 ou 65 vítimas da tragédia de Pedrógão Grande. Nem os que perderam casa e outros bens. Nem o que é preciso fazer para revitalizar a região. Mas também ninguém ignora que as alterações climáticas e as catástrofes naturais são uma realidade. E todos sabemos que para prevenir os fogos é preciso fazer a reforma da floresta. O governo apresentou uma proposta em outubro e está a fazer o que lhe compete. Mas uma reforma desta natureza e dimensão só é possível se houver um alargado apoio político e um grande consenso nacional. Estamos todos convocados. A cada um a sua responsabilidade.