Portugal já realizou mais de 1,5 milhões de testes à Covid-19

O desenvolvimento que se tem vindo a verificar no aumento de testes à Covid-19 levou a secretária de Estado Adjunta e da Saúde a confirmar o que antes a ministra Marta Temido tinha assumido publicamente, de que a realização de testes “apresenta uma clara tendência ascendente” em julho face ao mês anterior, registando-se hoje uma média diária de 13.670 testes.

A par desta evolução muito positiva, ainda segundo a secretária de Estado, há a registar o aumento exponencial da rede laboratorial a trabalhar na elaboração dos testes, que passou de “20 para 98 laboratórios” em julho, com presença em todo o território nacional, um alargamento da capacidade laboratorial que segundo a governante “tem sido determinante na resposta eficaz à pandemia”, garantindo que ainda este ano “será substancialmente reforçada com novo investimento” como está previsto no “Programa de Estabilização Económica e Social e acomodado no Orçamento Suplementar”.

Reforço do investimento na saúde

Um reforço que está também previsto, tal como garantiu Jamila Madeira, para a “medicina intensiva, recursos humanos, meios de saúde pública e sistemas informáticos”, medidas que decorrerão a par do “aumento do orçamento inicial da saúde para 2020”, e que mostram, como sustentou, uma evidente e indiscutível opção pela “robustez e capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde” face ao desafio da pandemia e da “prestação dos outros cuidados de saúde”.

A governante referiu ainda que o Ministério da Saúde está há muito no terreno a trabalhar na “salvaguarda do futuro” do Serviço Nacional de Saúde, quer pela “estratégia global do Governo”, como referiu, quer pela apresentação do ‘Plano de Recuperação Económica 2020/2030’, tendo ainda destacado a criação de um grupo de trabalho coordenado pela Autoridade Central dos Sistemas de Saúde, que contará com a participação das Administrações Regionais de Saúde, na elaboração de uma “proposta de plano plurianual de investimentos”.

Uma proposta de investimentos que, tal como referiu a secretária de Estado, deverá também “avaliar e propor medidas com vista à gestão eficiente da rede de equipamentos e instalações do SNS”, assim como à “planificação global e integrada” de investimentos em equipamentos e instalações para os próximos dez anos, propostas que “deverão estar prontas”, como assinalou, a “tempo da discussão do próximo Orçamento do Estado”.