Portugal é sinónimo de investimento e estabilidade
“Esta consolidação do rating da República portuguesa no grau de investimento pelas quatro principais agências de notação financeira é um sinal claro de que o caminho que escolhemos há três anos é um caminho credível. É um caminho possível que está a ser feito com base no equilíbrio das contas públicas”, disse o ministro das Finanças, Mário Centeno.
Numa reação à revisão em alta do rating pela agência Moody’s, anunciada na passada sexta-feira, o responsável das Finanças considera que esta reclassificação traduz a “confiança, reconhecimento e credibilidade” dos mercados internacionais face às contas públicas portuguesas.
Mário Centeno considera que “estas avaliações refletem o mérito dos portugueses em ultrapassar as dificuldades colocadas durante a crise” e revelam “um notável desempenho da economia portuguesa” nos últimos três anos.
O ministro salientou, ainda, “o notável desempenho da economia portuguesa em várias dimensões, desde logo no crescimento, na criação de emprego e na redução do desemprego, mas também no facto de este crescimento ser sustentado em dois pilares que reforçam a confiança no futuro, no investimento e nas exportações”.
“O setor financeiro em Portugal está mais sólido, mais resiliente, muito mais eficaz”, referiu Centeno para “justificar” o facto das quatro agências principais de rating estarem em sintonia quanto à notação sobre a divida soberana portuguesa.
Maior redução da dívida pública do século
O governante sublinhou a importância do esforço dos portugueses na redução consistente do défice orçamental, o que se refletiu na “maior redução da dívida pública dos últimos 19 anos”.
“O compromisso que o país assumiu internamente de consolidação das contas públicas é um compromisso credível, que devemos manter. Passados sete anos, Portugal está hoje em pleno nos mercados”, afirmou o titular da pasta das Finanças.
Mário Centeno declarou, ainda, que a revisão do rating pelas agências internacionais “contribuiu ainda mais para alargar a base de investidores internacionais na dívida pública portuguesa e assim reduzir os custos de financiamento das famílias, das empresas e, naturalmente, do Estado”.
“Esta credibilidade e sustentabilidade deve naturalmente ser partilhada por todos”, disse o ministro das Finanças, salientando que este anúncio é muito positivo “para a economia portuguesa, para as finanças em Portugal”, pelo que “devemos estar todos orgulhosos”, concluiu Mário Centeno.