Portugal e mais 50 países apresentam plano de ação para economia baixa em carbono

A coligação de ministros das Finanças para a Ação Climática, uma iniciativa criada durante as reuniões do Banco Mundial em abril passado, organização que inclui 18 países da União Europeia, entre os quais Portugal, apresentou em Madrid, na 25ª Conferência das Partes (COP25), um plano de ação com o propósito de projetar medidas que “resultem em novas iniciativas sobre preços de carbono e defina valores efetivos”.

Para além deste manifesto, a coligação decidiu igualmente avançar com o apoio à incorporação de temas relacionados com as mudanças climáticas “na estrutura e no planeamento fiscal”, defendendo ainda os 51 ministros das Finanças a necessidade de se observar o desenvolvimento a longo prazo de “novas metodologias e de novos mecanismos” que, de algum modo, aportem as questões relacionadas com as mudanças climáticas.

Este Plano de Ação, para além de identificar os riscos que as alterações climáticas representam para a “estabilidade financeira” e de sugerir soluções que sejam capazes de algum modo de ajudar a “gerir esses riscos”, garante ainda que de futuro serão estudados os “custos económicos e fiscais da adaptação às mudanças climáticas”, garantindo ainda os ministros que serão “apoiados os esforços globais de transparência e disseminação de riscos financeiros associados ao clima”.

Finalmente, os 51 ministros das Finanças garantem, neste seu manifesto, que vão analisar de futuro a aplicação deste plano na COP26, iniciativa que terá lugar em 2020 na cidade escocesa de Glasgow, no Reino Unido.