Portugal como destino de investimento do Reino Unido

No início da visita a Londres, o ministro da Economia reafirmou que o Executivo português considera que, com a saída do Reino Unido da União Europeia, “há um potencial grande de empresas que podem ter interesse em expandir os seus negócios em Portugal”.

Manuel Caldeira Cabral salientou que o nosso país encara o “Brexit” com “alguma apreensão e atenção”, mas, também olha para as “oportunidades que se podem abrir de empresas que, querendo continuar dentro do espaço da União Europeia, procuram agora localizações alternativas para colocar parte das suas atividades”.

Ter o mesmo fuso horário de Londres, uma geração fluente em inglês e qualificada na área financeira, empresas tecnológicas e engenharia e os níveis competitivos em termos de imobiliário e custo de vida são apontados pelo ministro como argumentos para atrair investimento.

Ainda em Lisboa, durante a preparação da visita, Caldeira Cabral reuniu-se com empresas inglesas na embaixada do Reino Unido, sublinhando na ocasião que tinha sido “demonstrado muito interesse em conhecer mais sobre Portugal como destino de investimento”.

Além das empresas britânicas, o governante realçou haver também “multinacionais presentes no Reino Unido que estão a equacionar ter parte da sua atividade em países no espaço europeu para conferir estabilidade às suas operações europeias”.

O Governo quer atrair “startups” e empresas que queiram estabelecer em Portugal áreas de serviços partilhados, serviços financeiros, serviços de contabilidade, gestão de pessoal, gestão de clientes ou alguns serviços de desenvolvimento de engenharia.