Portugal assume prioridade de relançamento da economia dentro das regras europeias
Estas posições foram transmitidas hoje pelo primeiro-ministro, dia em que a Comissão Europeia deu luz verde ao esboço de Orçamento do Estado para 2016 apresentado pelo Governo português, numa conferência de Imprensa conjunta com a chanceler alemã, Angela Merkel, em Berlim.
Depois de sublinhar o “contributo constante” que a Alemanha tem dado para a consolidação da democracia em Portugal, assim como a confiança que tem demonstrado no futuro da economia portuguesa, António Costa referiu que “é importante que Portugal e Alemanha partilhem uma visão e um projeto na União Europeia, para fortalecer a Europa”.
O primeiro-ministro afirmou que, depois de Portugal ter concluído “um processo de ajustamento muito exigente”, agora é tempo de se “concentrar no que é fundamental”.
O que passa, na sua opinião, “por vencer os bloqueios à competitividade, que têm condicionado a capacidade de o país crescer, criar emprego e reduzir de forma sustentada o défice e a dívida externa”.
Reduzir as assimetrias na zona euro
António Costa defendeu que “isso implica o relançamento da economia assente em dois pilares fundamentais: o aumento do rendimento disponível das famílias e a criação de condições para as empresas investirem e a atração do investimento direto estrangeiro, designadamente alemão, que tem sido uma realidade permanente nas últimas décadas em Portugal”.
Por outro lado, o chefe do Governo português sustentou ainda que para “reduzir as assimetrias na zona euro há dois pilares fundamentais: a coesão e o reforço das condições de competitividade”.