Portugal acolhe encontro sobre segurança e qualidade nos portos e no transporte marítimo
Portugal assume claramente as suas responsabilidades pela “segurança da vida no mar, a prevenção da poluição por navios e as condições de vida e de trabalho a bordo dos navios”. A garantia foi dada pela ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, durante a 51ª sessão do “Port State Control”, encontro internacional de referência que decorre em Cascais até ao próximo dia 11 de maio.
Intervindo na 51ª sessão do “Port State Control Committee”, do Paris MoU, evento que reúne de forma regular 27 administrações marítimas, que cobrem as águas dos Estados costeiros europeus e da bacia do Atlântico Norte, da América do Norte à Europa, encontro que está reunido em Cascais, até ao próximo dia 11 de maio, para discutir e aprovar matérias relacionadas com a qualidade e a segurança dos serviços do Estado nos portos nacionais, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, voltou a garantir que Portugal assume todas as suas responsabilidades e compromissos em matérias como a “segurança da vida no mar, a prevenção da poluição por navios e as condições de vida e de trabalho a bordo dos navios”.
Deixando clara a “expressão marítima do país”, a ministra, Ana Paula Vitorino, depois de aludir ao facto de Portugal ser um país com “97% do seu território submerso”, e de ter a “quinta maior plataforma continental da Europa e a 20ª à escala global”, características, às quais, como acentuou, se deve juntar ainda a “centralidade única” do país na região euro-atlântica na confluência das grandes rotas marítimas globais, permite que Portugal possa fazer ouvir a sua voz, em todos os fóruns internacionais, como salientou a governante, para que o transporte marítimo seja “cumpridor de todas as regras instituídas nos nossos portos”, como fatores-chave para “melhorar a segurança no mar”.
Esta reunião, que tem lugar pela primeira vez no país, é organizada pela Administração Marítima de Portugal, pela Direção-geral de Recursos Naturais e pela Segurança e Recursos Marítimos, e conta com a participação de vários Estados membros, autoridades marítimas cooperantes e observadores, num total de 29 países representados.