Portugal 2020 com mais 50% de taxa de execução
Segundo garantiu o ministro Pedro Marques, no Parlamento, o ritmo de execução do Portugal 2020 está em marcha e a “levar muito investimento” para o terreno, tendo na ocasião anunciado que durante este mês de março, o Governo vai lançar o concurso para um novo sistema de incentivos ao emprego e ao empreendedorismo, “especialmente destinado”, como referiu, à “proximidade e a territórios de baixa densidade”.
Um sistema, como aludiu, que será gerido de forma descentralizada e “próximo dos territórios e das populações”, que contará com uma dotação financeira de 320 milhões de euros, tendo em vista, como mencionou, aumentar o “peso da população que vive nesses territórios”.
Duplicar a dotação
Depois de recordar que o Governo em 2016 “cumpriu a meta” prometida de pagar 450 milhões de euros às empresas, Pedro Marques garantiu que no ano de 2017, o objetivo já anunciado é que esse pagamento duplique e passa para 1000 milhões de euros, recordando, a este propósito, que em janeiro e fevereiro deste ano, “fruto da execução acelerada do investimento das empresas”, o ritmo de pagamentos é já “50% superior a 2016”, significando isto, segundo o governante, que o Governo “está a pagar às empresas mais de 60 milhões de euros por mês”.
O que quer dizer, segundo Pedro Marques, que o Governo já pagou até agora 585 milhões de euros de incentivos às empresas, resultando daqui, como referiu, que o Executivo “antecipou em três anos” o ritmo de execução do QREN, que é o programa de fundos comunitários antecessor do Portugal 2020.
Foi este dinamismo, ainda segundo o titular da pasta do Planeamento e Infraestruturas, que permitiu que hoje se respire um “clima de confiança nas empresas”, uma vez que em 2016, como sustentou, e “por duas vezes”, se tenha “batido todos os recordes” de candidaturas aos fundos comunitários, em termos de intenções de investimento por parte das empresas.
O ministro Pedro Marques lembrou ainda que o Governo nos últimos catorze meses já aprovou mais de 8300 projetos empresariais, investindo diretamente nas empresas “mais de 5300 milhões de euros”, investimento que segundo referiu, estima-se que venham a proporcionar a criação de mais de 25 mil novos postos de trabalho em Portugal.