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Plano 100 promoveu confiança dos investidores na economia

Plano 100 promoveu confiança dos investidores na economia

“A aceleração dos pagamentos induzida pelo Plano 100 e pela continuidade dos seus efeitos fez com que o Portugal 2020 se afirmasse no terreno, ganhando credibilidade junto dos investidores privados”, garantiu o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas da Assembleia da República.

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Primeiro passo para a construção de uma estratégia nacional

Recorde-se que o Plano 100 foi apresentado pelo Governo em dezembro de 2015, tendo como objetivo injetar 100 milhões de euros nas empresas, nos primeiros 100 dias de governação, uma meta que foi, de resto, superada.

A flexibilização do sistema de adiantamentos, a diminuição da cobertura de garantias bancárias e uma nova linha de garantia mútua para adiantamentos foram algumas das suas principais medidas.

Segundo Pedro Marques, a concretização deste plano “concorreu para este aumento da confiança dos investidores no quadro de fundos comunitários e para o desbloqueamento de decisões sobre novos incentivos nos últimos meses”.

“Consequentemente, e confirmando estes ganhos do Portugal 2020 enquanto instrumento de incentivo do investimento privado na economia, uma enorme procura foi registada no último concurso para seleção de investimentos de inovação produtiva encerrado dia 7 de abril”, prossegui, referindo igualmente que “submeteram a sua candidatura a este concurso cerca de 1200 empresas com um investimento de 2,1 mil milhões de euros”.

Assim, “com este montante, prevemos que se criem quase 14 mil postos de trabalho e 2,5 mil milhões de euros de exportações”, adiantou Pedro Marques, para de seguida sublinhar que “se trata do concurso com maior dimensão de investimento desde sempre, representando 1,5 vezes o valor médio do investimento por concurso registado no QREN”, o programa de fundos comunitários anterior ao Portugal 2020.

Na comissão parlamentar, o governante afirmou ainda que Eduardo Feio irá presidir ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), tendo como missão liderar um processo de simplificação na renovação das cartas de condução.

“Queremos acabar com a relação atual dos utentes com o IMT, procedendo à simplificação no atendimento e na renovação de cartas de condução em 2016 e 2017, com objetivos ambiciosos. O IMT precisa de mudar e entrar no século XXI”.