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Paulo Portas está a enganar os portugueses

Paulo Portas está a enganar os portugueses

O PS repudia os “lamentáveis comportamentos políticos da direita”, ao estarem sistematicamente a tentar enganar os portugueses relativamente às propostas socialistas, aconselhando os dirigentes da coligação a respeitar a vontade popular expressa nas legislativas de 4 de outubro.

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Paulo Portas está a enganar os portugueses

João Galamba acusa Paulo Portas de tentar enganar os portugueses em relação às propostas socialistas de aumento das pensões, considerando as declarações do ainda vice-primeiro-ministro de “lamentáveis”.

Segundo o dirigente do PS, se há alguém que devia “corar de vergonha” é Paulo Portas pelo facto de, nos últimos quatro anos, o seu Governo ter alienado a qualidade de vida dos portugueses mais pobres e em particular dos mais idosos.

João Galamba lembra que a proposta socialista visa “corrigir” as injustiças cometidas pela direita, contribuindo para aumentar de “forma significativa” os rendimentos dos mais carenciados, ao mesmo tempo que propõe descongelar a regra de atualização de pensões que foi suspensa pelo Governo de direita, e assim “recuperar os cortes feitos por Paulo Portas nos últimos quatro anos ao complemento solidário para idosos”.

Para o também vice-presidente da bancada socialista, o que Paulo Portas veio dizer sobre o impacto das propostas do PS foi “mais um número para enganar os portugueses”, tentando transmitir a imagem de que a coligação de direita foi mais generosa com os pensionistas. Uma tese que João Galamba contesta, considerando-a “absolutamente falsa”.

Ao contrário do que afirma Paulo Portas, o que a direita fez, diz o deputado do PS, foi aumentar o rendimento dos pensionistas mais pobres em cerca de dez euros e simultaneamente “cortar vinte euros no complemento solidário para idosos”.

Irresponsabilidade e imagem negativa do país

João Galamba apelou a Paulo Portas que evite a “figura de incendiário”, escusando-se a criticar no estrangeiro as propostas do PS e de repetir afirmações, como as que fez na passada semana, de que um Governo liderado pelo PS “está dependente de reuniões do comité central comunista”, dando assim uma imagem de “irresponsabilidade pessoal” mas também uma visão negativa do país.

Segundo João Galamba, o que neste momento importa realçar e valorizar, quer a nível interno quer no exterior, é o programa de Governo que irá ser executado, se cumpre ou não os compromissos internacionais e se permite responder às aspirações legítimas da generalidade dos portugueses.