“Parcelário acessível para todos” simplifica gestão do setor agrícola
Na apresentação desta iniciativa, em Lisboa, o ministro da Agricultura garantiu tratar-se de um importante passo na atualização e “disponibilização de informação” aos agricultores e “sobretudo para as instâncias europeias”, permitindo que eventuais correções financeiras a fazer no setor possam agora ser feitas recorrendo à utilização deste novo instrumento.
Uma necessidade que, na perspetiva de Capoulas Santos, se fazia há muito sentir no setor, lembrando o governante que “grande parte das devoluções” de fundos comunitários a Bruxelas têm como pressuposto as “deficiências na identificação das parcelas”, situação que, garantiu, será agora “amplamente melhorada”.
Segundo o ministro da Agricultura, para além desta nova ferramenta de planeamento, desenvolvida no âmbito do programa Simplex, passar a ajudar os agricultores, dando-lhes mais informação sobre as eventuais correções financeiras a introduzir, vai ainda permitir, como sublinhou, potenciar a investigação, melhorar a planificação e a administração do território.
Na apresentação deste novo instrumento para a gestão das explorações agrícolas, participou também a secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa, Graça Fonseca, responsável pelo programa Simplex, que se congratulou com “mais uma tarefa” realizada pelo programa que lidera, lembrando que estão registadas cerca de três milhões e meio de parcelas agrícolas, abrangendo uma área de perto de cinco milhões de hectares, o que corresponde, como recordou, a 41% da superfície do território nacional continental.
Em 2015, segundo os dados conhecidos, estavam registados cerca de 435 mil declarantes que, com a introdução deste instrumento, garantiu Capoulas Santos, podem constituir-se como “potenciais utilizadores do Sistema de Identificação Parcelar”.