home

País está a retomar a sua normalidade

País está a retomar a sua normalidade

A maioria parlamentar que apoia o Governo funciona e aprovou um Orçamento sem qualquer confronto com as instituições europeias, o que prova que “o país está a retomar a sua normalidade”, refere António Costa em entrevista à TSF e «DN», onde se afirma confiante que não haverá necessidade de qualquer medida adicional e reitera que o Governo quer deixar de ser “bombeiro” na banca.

Notícia publicada por:

País está a retomar a sua normalidade

Na entrevista, o primeiro-ministro considera “positiva” a mensagem de “tranquilidade” e de “estabilidade política” que o Presidente da República tem transmitido ao país sobre o clima económico, acrescentando ser agora mais que evidente para os cidadãos que a maioria parlamentar de esquerda funciona.

E isto porque, frisou, “conseguiu aprovar um Orçamento que não está em confronto com as instituições europeias e, portanto, que o país está a retomar a sua normalidade. E essa normalidade é essencial para que tudo possa começar a correr como deve correr”.

Segundo António Costa, “as pessoas estão tranquilas sobre o funcionamento” da maioria parlamentar, porque, frisou, “já se compreendeu que esta maioria confia nos compromissos que todos assumimos uns com os outros e que sabe quais são as medidas que nunca aceitaríamos tomar parar cumprir as nossas obrigações europeias, porque escolhemos outro caminho”.

Portanto, acrescentou, “hoje há um quadro de confiança alargado que permite ao país regressar à normalidade”.

Libertar a banca para apoiar a economia

Quanto à situação no sector financeiro, o primeiro-ministro defende que o país devia “encontrar um veículo de resolução para o crédito malparado, de forma a libertar o sistema financeiro de um ónus que dificulta uma participação mais ativa no financiamento às empresas”. 

Sobre os problemas da banca, e em relação ao Banif, António Costa diz ter esperança que se apure a verdade sobre o que se passou. “A culpa não pode morrer solteira”.

O primeiro-ministro afirma-se ainda confiante numa boa execução do Orçamento do Estado para 2016 sem necessidade de qualquer medida adicional. Mas, sublinha, “se houver medidas adicionais, elas serão tomadas”.

Só que deixa bem claro que “não serão medidas adicionais que cortem salários, que cortem pensões nem impostos sobre o trabalho nem sobre bens essenciais”.