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Os resultados da economia portuguesa falam por si

Os resultados da economia portuguesa falam por si

O Governo português “não está em competição” com a Comissão Europeia quanto às previsões, quer do défice das contas públicas, do emprego ou em relação ao crescimento económico estimado para o próximo ano, garantiu hoje o primeiro-ministro em resposta às estimativas apresentadas por Bruxelas para a economia portuguesa.

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Os resultados da economia portuguesa falam por si

Lembrando que as previsões de Bruxelas têm estado erradas e “desajustadas” face aos resultados alcançados, ano após ano, pela economia portuguesa, o primeiro-ministro fez questão de sublinhar que “quem tem um modelo de previsões que não está ajustado, produz, sistematicamente, resultados não ajustados à realidade”.

O chefe do Governo falava aos jornalistas após ter visitado um investimento hidroagrícola no Bombarral, reafirmando que apesar de o Governo que lidera não estar em competição com a Comissão Europeia sobre as estimativas para o défice, emprego e crescimento económico de Portugal, tem sido sempre Bruxelas a “falhar as previsões e não o Governo português que tem sempre acertado”.

“Previram sempre menos crescimento do que aquilo que crescemos, menos emprego do que crescemos, mais défice do que aquilo que tivemos. O prazer particular que temos é demonstrar sempre que as nossas previsões estão certas, porque queremos continuar a crescer mais, a ter cada vez menos desemprego e ter cada vez um défice mais reduzido”, acentuou.

Na sua conta do Twitter, o primeiro-ministro tinha já comparado as previsões da Comissão Europeia com os resultados económicos alcançados em 2016 e 2017 em termos de Produto Interno Bruto (PIB), défice orçamental e desemprego, demonstrando que Bruxelas tem vindo a errar sucessivamente nas suas estimativas.

António Costa lembrou que, em 2016, as previsões então avançadas por Bruxelas em relação ao PIB apontavam para um crescimento de 1,7%, quando o crescimento real acabou por se cifrar em 1,9% do produto. O mesmo se apurou em 2017, com a previsão das instâncias europeias a apontar para um crescimento da economia de 1,8%, vindo a verificar-se um crescimento de 2,8% do PIB.

O mesmo sucedeu quanto aos valores do desemprego e do défice orçamental, que foram sempre inferiores aos valores previstos por Bruxelas.

Segundo o primeiro-ministro, as previsões da Comissão nos últimos três anos sobre a evolução da economia portuguesa falharam redondamente, defendendo António Costa que é tempo de se fazer uma clara distinção “entre os resultados apresentados todos os anos pelo Governo português e as previsões de Bruxelas”.