Os portugueses têm confiança no atual Governo
O que os portugueses expressaram nas urnas, no passado dia 4 de outubro, defendeu a Secretária-geral adjunta do PS, foi uma rejeição clara das políticas de austeridade levadas a cabo durante quatro anos e meio pelo anterior Governo de direita, políticas que “estavam a agravar profundamente a sua qualidade de vida e a aumentar os problemas sociais”.
Para a dirigente do PS, os portugueses, “que fazem Portugal todos os dias”, começam a dar sinais evidentes de confiança no Governo liderado por António Costa, não só porque honra a Constituição, ao contrário do que vinha a suceder com a coligação PSD/CDS, “repondo salários e pensões devidas”, como começou já a cumprir o que prometeu em campanha eleitoral de eliminar a sobretaxa do IRS, uma medida que foi imposta pelo anterior Governo de direita e que “estava a asfixiar a classe média”.
Ana Catarina Mendes afirma não ter dúvidas de que os portugueses estão hoje especialmente mais atentos à realidade que os cerca, não sendo já possível disfarçar as dificuldades que o sistema financeiro português enfrenta, reafirmando que em democracia “há sempre alternativas” e que nenhum povo “está condenado ao pensamento único”.
Garante que o Governo liderado por António Costa saberá enfrentar as dificuldades “com coragem”, designadamente em áreas tão sensíveis como o combate à exclusão social, a violência doméstica, o desemprego ou a pobreza, sectores que para Ana Catarina Mendes são uma parte importante da agenda “assumida com clareza e determinação pelo Governo do PS”, depois de uma governação da direita que “deixou um impressionante e nunca visto lastro de rutura social no nosso país”.
A dirigente socialista sublinhou ainda a garantia de que o Executivo socialista age no sentido da valorização da vida dos portugueses, “para que se possam realizar pessoal e profissionalmente no país”, sendo esta a “razão fundamental da ação do Governo do PS”, reafirmando a “identidade universalista dos portugueses” que se distingue das “pulsões extremistas e xenófobas” que emergem em “várias paragens” na Europa.