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Os desafios podem ser melhor respondidos em União

Os desafios podem ser melhor respondidos em União

É fundamental responder de forma positiva aos anseios, angústias, ao medo que muitos cidadãos têm e para os quais a União Europeia (UE) é a única entidade que pode dar uma boa resposta e uma resposta positiva. Esta foi a mensagem que o primeiro-ministro deixou, em Itália.

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Os desafios podem ser melhor respondidos em União

No final da cerimónia em que 27 chefes de Estado ou de Governo comemoraram o 60º aniversário dos tratados que deram origem à atual União Europeia e na qual assinaram a Declaração de Roma, comprometendo-se a trabalhar por uma UE mais forte e unida, António Costa sublinhou a importância de dar continuidade àquela “celebração”.

Para isso, referiu, importa também ter presentes as vitórias alcançadas nestas seis décadas: “60 anos de paz, prosperidade e democracia”.

“O passado foi um sucesso”, resumiu, defendendo que hoje e de futuro “os desafios podem ser melhor respondidos em união”.

Reconhecendo que “nem tudo foi o que sonhámos”, António Costa vincou que “o que é importante é aprender as lições do passado e responder àquilo que são as exigências relativas ao futuro”.

O primeiro-ministro referiu que foi “particularmente comovente ouvir o presidente [do Conselho Europeu] Donald Tusk”, por, como português, partilhar com o polaco “uma história semelhante de privação de liberdade e de privação de democracia”.

“Imaginei como é que o meu pais estava há 60 anos”, disse, sublinhando que atualmente os europeus se encontram “em liberdade e democracia, partilhando um projeto comum”.

E isto demonstra como, apesar das dificuldades, “nada teria sido possível sem este percurso” de 60 anos de projeto europeu, a que Portugal aderiu há 30 anos.

“Pudemos beneficiar do alargamento sucessivo da União Europeia e agora partilhamos este projeto, que começou a seis, hoje vai prosseguir a 27 e no futuro, quem sabe quem teremos como novos parceiros neste projeto europeu”, afirmou, fazendo votos para que a celebração daquele dia perdurasse ao longo dos próximos anos.

Neste sentido, António Costa garantiu ter “muita esperança e confiança em que esta renovação de votos que hoje aqui fizemos possa ter uma tradução na realidade, não em revisões de tratados, não em grandes debates institucionais”.

Essa tradução deve ser feita, sustentou, “em respostas concretas para podermos ter uma maior convergência económica, maior coesão, um crescimento mais sustentado, maior criação de emprego, emprego com maior qualidade, maior solidariedade entre todos nós”.

A terminar a sua intervenção, o líder do Governo português advogou no sentido de reforçar a proteção “face a ameaças externas e à grande ameaça interna que é o terrorismo”.