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Orçamento desmente campanha de intoxicação da direita

Orçamento desmente campanha de intoxicação da direita

O PS, através do deputado João Galamba, reagiu ao que os socialistas consideram ser uma campanha de “intoxicação” da direita PSD/CDS, sobre a proposta de Orçamento do Estado de 2016.

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Orçamento desmente campanha de intoxicação da direita

Criticando a campanha de “intoxicação da opinião pública” levada a efeito pelos partidos da direita e de tentativa de transformar o OE apresentado pelo Governo de António Costa “numa coisa que não é”, o deputado e vice-presidente da bancada do PS desmentiu que a proposta contemple, como acusa a direita, um “gigantesco aumento de impostos”, defendendo, pelo contrário, tratar-se de uma proposta que vai permitir aumentar de forma clara o rendimento das famílias.

O dirigente socialista lamenta por isso que a direita classifique este orçamento como um “colossal aumento de impostos”, quando mais não representa de que um “grão de areia” quando comparado com o exponencial aumento de impostos praticados nos últimos quatro anos e meio pelo Governo de Passos Coelho e Paulo Portas, que se traduziu, como recordou, em três mil milhões de euros em IRS e dois mil milhões de euros em IVA, “num contexto em que não houve reposição de rendimentos”.

Segundo João Galamba, os contribuintes vão poder beneficiar de 430 milhões de euros de sobretaxa do IRS, de 450 milhões de reposição de salários da função pública, de 230 milhões de euros de salário mínimo e de 200 milhões de reposição dos mínimos sociais e atualização de pensões, verbas que, salientou, “não incluem a redução das taxas moderadoras e a descida do IVA da restauração”, que estão calculadas em perto de 175 milhões de euros.

Governo privilegia aumento dos rendimentos das famílias

Trata-se pois, ao contrário das críticas vindas da direita, de um orçamento do “toma lá dá cá”, mas que dá 1400 milhões de euros às famílias e apenas recebe 290 milhões de euros”.

Para João Galamba a “única coisa” que verdadeiramente o Orçamento do Estado para 2016 não taxa “é o descaramento de PSD e CDS”.

O dirigente socialista lembrou ainda que para inverter as políticas do anterior Governo do PSD/CDS, de cortes e mais cortes nos salários, pensões e apoios sociais, o OE para 2016 apresentado pelo Governo do PS privilegia o aumento do rendimento dos agregados familiares, com contrapartidas do aumento de impostos sobre combustíveis e tabaco, os quais, mesmo que acrescentados com o aumento do imposto automóvel e o imposto único de circulação (IUC),”ficarão abaixo dos 400 milhões de euros”.