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Orçamento demonstra que há alternativa

Orçamento demonstra que há alternativa

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Orçamento demonstra que há alternativa

O ministro das Finanças, Mário Centeno, considerou hoje que a proposta de Orçamento do Estado para 2016 (OE 2016) pretende demonstrar que “há alternativa” e que “é possível devolver a esperança aos portugueses”, lamentando as opiniões dos que procuram “gerar confusão, alimentando o medo e a incerteza”.

Mário Centeno, que falava hoje numa conferência sobre a proposta de OE 2016 organizada pelo Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), em Lisboa, sublinhou que este Orçamento tem sido alvo de várias opiniões contraditórias.

Ou seja, disse, “tem sido tudo e o seu contrário”, sendo acusado tanto de realizar “um suposto aumento de impostos” como de ser “despesista”. Mas, sublinhou, tem “a virtude de gerar esse debate”.

O ministro das Finanças criticou os argumentos daqueles que “procuram gerar confusão, alimentando o medo e a incerteza quanto a um suposto aumento de impostos e pela manutenção de políticas de austeridade”, referindo que, por outro lado, também há outros que “exploram exatamente o contrário disto, imputando ao Orçamento uma feição despesista com riscos no que concerne ao cumprimento das metas fixadas”.

Mário Centeno considera que o Orçamento é um documento “dialogante e equilibrado”, que “pretende demonstrar que existe essa alternativa” e que é possível “devolver a esperança aos portugueses pelo menos no campo do debate político”.

O ministro reiterou que “este Governo cumpre os compromissos que assumimos perante os portugueses, respeita os acordos que celebrámos no quadro parlamentar e respeita as obrigações internacionais que assumimos”.

Na sua intervenção, Mário Centeno falou ainda do modo como decorreu o processo negocial entre o Governo e a Comissão Europeia sobre o esboço de Orçamento, reafirmando que este “foi e é absolutamente normal”, tendo sido “bastante frutuoso”.