Oportunismo do PSD fere a concertação social e a economia do país
Intervindo no debate parlamentar de apreciação à descida da TSU, Vieira da Silva foi mais longe, considerando que com esta posição o PSD não só estava a “atacar a concertação social”, como a “prejudicar dezenas de milhares de empresas” e instituições de solidariedade social, lamentando que o maior partido da oposição prefira “valorizar a tática à substância” e ao que “realmente interessa aos trabalhadores e às empresas”.
Depois de assinalar que se este voto se destinava a “provar uma coisa que estava mais do que provada” e por todos assumida, que PS, BE, PCP e PEV eram partidos diferentes com posições distintas, nomeadamente sobre a baixa da TSU, não só andou a perder tempo, disse, como veio demonstrar com clareza que o “PSD de hoje não é o mesmo partido de ontem”, provando ainda, como referiu, que “não tem hoje nenhuma posição sobre algo tão importante para o país como o salário mínimo nacional”.
O tempo, disse ainda Vieira da Silva, não deixará de provar que o PSD, ao assumir esta posição, acaba de dar um “colossal tiro no pé”, identificando claramente que a suas “piruetas políticas” mais não são do que um grito de alerta que traduz o “marasmo” em que se encontra a oposição.