OE2019 é um documento que contempla todos os portugueses

Intervindo esta manhã no encerramento do debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2019, já que amanhã, quinta-feira o dia será dedicado em exclusivo à discussão e votação das propostas colocadas à discussão, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares lamentou que PSD e CDS-PP “continuem a insistir” no erro de análise de que este Orçamento do Estado não tem medidas para as empresas e para a competitividade da economia, uma posição que, para Pedro Nuno Santos, só se justifica, ou por má interpretação dos partidos da direita, ou por pura má-fé.

Segundo o governante, esta é mais uma das “separações falsas” feitas pelos partidos da direita, lamentando que PSD e CDS insistam em não querer perceber que se “não tivermos um povo com capacidade de consumir, as empresas não vendem, nem florescem”.

Pedro Nuno Santos reafirmou que foi a política de recuperação de rendimentos levada a cabo pelo Governo do PS que permitiu que hoje haja um claro “crescimento económico” em Portugal.

Trata-se, isso sim, como acrescentou o secretário de Estado, de um Orçamento que é dirigido às famílias, empresas e empresários, quer estejam no Norte ou no Sul do país, ou nas regiões autónomas dos Açores ou da Madeira.

“É por isto que este Orçamento, que não vai ser votado por PSD e CDS, é para todos os portugueses”, afirmou.

A incoerência da direita

Também o secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, interveio no debate, para acusar o PSD de ter uma posição incoerente ao propor baixar em 10%, aproximadamente 900 milhões de euros, o limite máximo das cativações.

Mourinho Félix lembrou que o principal partido da oposição tinha acabado de fazer propostas de alteração ao OE2019 com um impacto estimado em mais de mil milhões de euros, o que para o governante “não é uma proposta ao Orçamento, mas essencialmente um postal dirigido ao Pai Natal”.