OE 2017 vai consolidar avanços conseguidos em 2016
Numa conferência de imprensa em Ponta Delgada, Açores, o também líder parlamentar da bancada socialista referiu que “neste primeiro Orçamento tivemos oportunidade de repor um conjunto de direitos que entendemos que eram essenciais e que, por isso mesmo, tiveram maior notoriedade”.
Já o Orçamento de 2017, continuou, “está mais vocacionado para a consolidação dos avanços conseguidos em 2016 e com menores motivos de espetacularidade do ponto de vista das medidas e das ações nele contidas”.
Em todo o caso, acrescentou, “este caminho que iniciámos é o caminho que perseguiremos e que consolidaremos ao longo do próximo ano”.
No encontro com os jornalistas, o presidente do PS não deixou passar em claro as últimas afirmações da antiga ministra das Finanças e aproveitou para responder a Maria Luís Albuquerque lembrando que os problemas que a antiga governante refere são aqueles que vêm do tempo em que a deputada foi ministra.
“Nós tivemos um problema com a Dr.ª Maria Luís Albuquerque: É que não só não foi distribuído o que tinham como aumentaram a dívida e, portanto, se nós distribuirmos o que temos e se controlarmos a dívida estaremos, certamente, a gerir com sucesso o país”.
De resto, acrescentou “infelizmente só aumentaremos a dívida justamente por causa de uma herança do Governo anterior, designadamente com a necessidade que temos de prover a Caixa Geral de Depósitos o que implicará um aumento da dívida direta do Estado”.