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O PS orgulha-se de ter obra para apresentar em Portugal e na Europa

O PS orgulha-se de ter obra para apresentar em Portugal e na Europa

A vida política “não se faz a andar de helicóptero, mas com os pés bem assentes no chão” e “cara a cara com as pessoas”, defendeu ontem em Faro o líder socialista, durante um comício de campanha com o cabeça de lista do PS às europeias, Pedro Marques.

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O PS orgulha-se de ter obra para apresentar em Portugal e na Europa

O Secretário-geral socialista, António Costa, criticou ontem os partidos da direita, apontando especialmente o dedo a Paulo Rangel, do PSD, e a Nuno Melo, do CDS, ao defender que não é com ataques pessoais e com a “sujeira” de criar falsos perfis na Internet para “denegrir adversários” ou apostando numa campanha de “piadinhas” para agradar aos comentadores e às televisões que se deve fazer política.

Para António Costa, há uma enorme diferença entre aqueles que “escolhem bons candidatos para aparecer nas televisões e os que preferem escolher bons candidatos para representar toda a nação”, numa clara alusão entre os dois cabeças de lista dos partidos da direita e o socialista Pedro Marques.

Obra para apresentar

Na sua intervenção, o líder do PS garantiu ainda não ter dúvidas de que os socialistas jamais abdicarão em Portugal ou na Europa das suas propostas políticas e dos seus princípios, porque, como justificou, é esta postura e é esta coerência que “nos garante que, quando chegamos a casa, temos sempre respostas para dar”.

Respostas que, segundo António Costa, sempre foram dadas pelo agora cabeça de lista do PS às europeias, garantindo que Pedro Marques “tem muita obra para apresentar”, ao contrário de Paulo Rangel que está há dez anos em Bruxelas sem ter sido capaz até agora de apresentar “uma única coisa útil que tenha feito pelo país, por qualquer português ou por qualquer empresa em Portugal”.

Outra das “grandes diferenças” que existem também entre o cabeça de lista do PSD e Pedro Marques, ainda segundo António Costa, é que enquanto o ex-governante socialista conta no seu currículo político com diversas ações e decisões por todos elogiadas, quer como secretário de Estado da Segurança Social, entre 2005 e 2011, quer mais recentemente como ex-ministro das Infraestruturas do atual Governo, “onde relançou um conjunto importante de obras que estavam paradas”, o cabeça de lista do PSD, em contrapartida, marcou a sua presença na Europa ao ter pedido em finais de 2015 à Comissão Europeia para que “impedisse a mudança de Governo em Portugal”.

Uma alteração de Governo, como frisou o Secretário-geral socialista, que foi capaz de reverter em três anos as políticas do PSD/CDS que apostavam na competitividade do país “à custa de baixos salários e da destruição de direitos”, mostrando-se António Costa convicto de que, se o PS tivesse na altura cruzado os braços e permitido a continuação da governação de direita, o país, ao contrário dos avanços económicos e sociais que já conseguiu alcançar e que têm sido amplamente reconhecidos pelas instâncias europeias e por muitos observadores internacionais fora da União Europeia, estaria hoje a navegar “num mar escuro”.